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Eymael defende isenção do IR a quem recebe até dez mínimos

Eymael falou sobre essa e outras propostas de campanha durante reunião hoje (27) com o Sindicato dos Empregados em Edifícios de São Paulo

Eymael: “temos um sistema tributário no Brasil confiscatório, o imposto se abate de uma forma extremamente violenta” (Divulgação/PSDC)

Eymael: “temos um sistema tributário no Brasil confiscatório, o imposto se abate de uma forma extremamente violenta” (Divulgação/PSDC)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 14h33.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 19h19.

São Paulo - O candidato à Presidência José Maria Eymael (PSDC) defendeu a isenção de Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até dez salários mínimos por mês, o equivalente a R$ 7.240. Eymael falou sobre essa e outras propostas de campanha durante reunião hoje (27) com o Sindicato dos Empregados em Edifícios de São Paulo (Sindifícios-SP).

“Tem que haver um processo de até dez salários mínimos sem pagamento de Imposto de Renda. Só depois disso, a tabela progressiva [deveria ser aplicada], porque até dez salários mínimos você está falando de sobrevivência. A renda vem depois”, destacou o candidato. “Temos um sistema tributário no Brasil confiscatório, o imposto se abate de uma forma extremamente violenta”, criticou.

Eymael disse ainda que é favorável à extinção de limite para dedução de despesas com educação. “As famílias, às vezes, têm que colocar os filhos na escola particular porque não tem escola pública. E o que a família ainda tem que fazer é financiar o Estado, não pode deduzir no Imposto de Renda o que ela paga para a escola. Um absurdo. Tem que acabar com o limite de dedução de educação. Gastou R$ 20 mil, vai deduzir R$ 20 mil”, defendeu.

O presidente do Sindifícios-SP, Paulo Roberto Ferrari, explicou que a categoria engloba zeladores, porteiros, manobristas, garagistas, faxineiros, serventes e outros funcionários presentes em condomínios. A principal reivindicação do grupo é a regulamentação da profissão. “Para a gente ter um pouco mais de poder de negociação, de luta, a gente precisa que ela seja uma profissão regulamentada. Essa é uma luta que temos há 20 anos no Congresso Nacional.”

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