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Uma explosão no metrô de Londres deixou várias feridos e é vista como um ato de terrorismo pelo governo britânico

LONDRES: passageira ferida após explosão dentro do vagão de metrô (Luke MacGregor/Reuters)

LONDRES: passageira ferida após explosão dentro do vagão de metrô (Luke MacGregor/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 06h53.

Última atualização em 15 de setembro de 2017 às 07h47.

Explosão no metrô de Londres

A primeira-ministra britânica Theresa May vai se reunir na tarde desta sexta-feira com o comitê de emergência antiterrorismo, batizado de Cobra, para tratar da explosão dentro do vagão do metrô de Londres.

O governo britânico confirmou que o país foi alvo de mais um atentado terrorista na manhã desta sexta-feira. A explosão aconteceu às 8h20, horário local, quando um artefato dentro de uma sacola de supermercado explodiu perto da estação de Fulham. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas.

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Palocci admite ter entregue dinheiro vivo a Lula

Na proposta de delação que negocia com os procuradores da força-tarefa da Lava-Jato, o ex-ministro Antonio Palocci revela em detalhes como se dava a entrega de propina em dinheiro vivo ao ex-presidente Lula. Os detalhes estão na edição da revista VEJA desta sexta-feira.

Segundo o ex-ministro, ele próprio era encarregado de fazer pequenas entregas de propina pessoalmente a Lula. O ex-presidente recebia das mãos de Palocci pacotes de 30.000 reais, 40.000 reais e 50.000 reais. O ex-ministro narra pelo menos cinco episódios em que entregou dinheiro sujo diretamente a Lula.

Segundo Palocci, os pacotes de propina eram usados por Lula para bancar despesas particulares. Segundo Palocci, quando o pedido de Lula envolvia cifras mais elevadas, o encarregado de fazer o transporte dos recursos era o sociólogo Branislav Kontic. Espécie de “faz-tudo” do ex-ministro, Branislav levava as remessas de dinheiro ao Instituto Lula, em São Paulo.

Envio de denúncia aguarda análise do STF

A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer e peemedebistas de seu grupo político por participação em organização criminosa no “Quadrilhão do PMDB da Câmara” não será encaminhada imediatamente pelo Supremo Tribunal Federal para análise da Câmara dos Deputados, por decisão do ministro Edson Fachin.

Relator do inquérito na Corte, Fachin resolveu na noite desta quinta-feira 14, aguardar a análise no plenário do Supremo de uma questão de ordem que discute se o andamento da denúncia deve ser “sustado” enquanto não forem esclarecidos problemas descobertos na delação do dono do grupo J&F, Joesley Batista, e do ex-executivo Ricardo Saud.

“Sócios, e não donos”

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, voltou a defender a indicação de um interino para assumir o frigorífico JBS, sem presidente desde a prisão de Wesley Batista.

O banco é sócio da JBS com 21% de participação. Em qualquer padaria, afirma Paulo Rabello, há plano de sucessão, e a companhia não pode continuar “acéfala”.

“A punição exemplar aos CPFs não pode se confundir com os CNPJs. A posição conhecida dos Batista é 41%. Se agiam como donos antes, passaram a conhecer sua verdadeira condição de sócios”, diz. “Não é o governo que quer uma vendeta, é a República que quer se vender vindicada”.

Rescisão da delação

A Procuradoria-Geral da República rescindiu nesta quinta-feira os acordos de delação premiada de Joesley Batista e Ricardo Saud, do grupo J&F. Em virtude da revogação, ambos foram denunciados junto com presidente Michel Temer pelo procurador-geral, Rodrigo Janot.

Segundo a PGR, as provas entregues seguem válidas, mesmo com a possibilidade de processar a dupla. Janot escreveu que confiança é uma “via de mão dupla” e que se espera do colaborador que fale “tudo o que sabe e não omitindo qualquer fato relevante, ainda mais quando este fato pode configurar crime”.

Segundo o procurador, foi o descumprimento de cláusulas que proíbem a “omissão deliberada, a má-fé, o dever de transparência” que gerou a revisão do acordo. A prisão temporária de Joesley e Saud venceria nesta quinta-feira, mas Janot pediu a mudança de regime para preventiva, sem prazo de vencimento.

Blairo Maggi

A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira mandado de busca e apreensão em endereços do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, como parte da Operação Malebolge. Na autorização, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, afirma que delações de Silval Barbosa e Silvio Correa revelaram “veementes indícios” de crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa pelo ministro.

A Procuradoria-Geral da República acusa o ministro de uma tentativa de “comprar” a retratação de Éder Moraes Dias, ex-secretário estadual do Mato Grosso, que o acusou em depoimento ao MP do estado e de evitar que Silval Barbosa assinasse um acordo de colaboração premiada por meio de vantagens indevidas. O ministro nega as acusações.

Recuperação à vista?

A economia brasileira voltou a crescer em julho, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, que registrou uma alta de 0,41% para o mês. Em junho, o IBC-Br havia apontado crescimento do PIB de 0,55% — dado já revisado.

No acumulado de 2017, o índice acumula alta de 0,14% em relação ao mesmo período do ano passado. Se comparado ao mesmo mês do ano passado, o IBC-Br subiu 1,41%, na série sem ajustes sazonais.

A recuperação do consumo das famílias diante da inflação e dos juros em queda no país ajudou o Brasil a crescer mais do que o esperado no segundo trimestre, a uma taxa de 0,2 por cento em relação aos três meses anteriores, segundo dados do IBGE.

Novo míssil coreano

A Coreia do Norte disparou um míssil não identificado nesta quinta-feira (sexta-feira no horário local), do distrito de Sunan, na capital Pyongyang, em direção ao leste, informaram as Forças Armadas da Coreia do Sul.

O governo do Japão emitiu um alerta de emergência em cidades na região norte do país. Lançado por volta das 7h (horário de Tóquio; 19h de quinta-feira em Brasília), o projétil sobrevoou a ilha japonesa de Hokkaido e depois caiu no Oceano Pacífico, como no teste do dia 28 de agosto.

O ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, explicou que o míssil caiu a cerca de 2.000 quilômetros da cidade de Erimo, no leste de Hokkaido, sem que tenha sido detectado choques com barcos ou aviões na região.

Ataque suicida mata 60 no Iraque

Dois atentados no Iraque deixaram pelo menos 60 mortos e 75 feridos nesta quinta-feira: um carro-bomba e um ataque armado a um restaurante na província de Dhi Qar. Segundo a polícia local, um grupo de homens vestidos com uniformes militares entrou no restaurante e abriu fogo contra clientes e funcionários.

Depois, o mesmo grupo se dirigiu a um posto de controle das Forças Armadas e explodiu o carro que o conduzia. Os ataques foram reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico, que disputa com o governo iraquiano territórios estratégicos. No início deste mês, o Exército do Iraque retomou a cidade de Mossul, considerada o principal reduto do grupo terrorista.

Novas negociações de cessar-fogo na Síria

Governo e grupo de oposição sírio discutiram, nesta quinta-feira, um cessar-fogo no país. A reunião aconteceu em Astana, capital do Cazaquistão, e contou com a presença de grupos armados da oposição síria e dos governos da Rússia, da Turquia e do Irã, além de representantes dos Estados Unidos e da Jordânia.

A nova rodada de discussão teve como objetivo delimitar as regiões de tensão para diminuir os conflitos armados. Desde o início, em 2011, a guerra civil já deixou mais de 400.000 mortos e provocou o êxodo de 4,5 milhões de pessoas. O acordo também prevê a criação de um grupo de trabalho para libertar detidos e reféns, além da ação para desminagem de monumentos históricos do país.

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