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Explosão causou apagão no Espírito Santo

Apagão, que durou cerca de uma hora, é o segundo em uma semana no Estado


	Transmissão de energia elétrica: ONS explica que o transformador de Furnas que explodiu estava conectado a subestação Pitanga, da Escelsa
 (Getty Images)

Transmissão de energia elétrica: ONS explica que o transformador de Furnas que explodiu estava conectado a subestação Pitanga, da Escelsa (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 18h48.

Rio - Uma explosão em uma subestação de Furnas deixou grande parte do Espírito Santo às escuras na noite da última terça-feira, 11. O apagão, que durou cerca de uma hora, é o segundo em uma semana no Estado. O Operador Nacional do Sistema (ONS) calcula que o incidente, ocorrido às 20h21, provocou a interrupção de 1 mil megawatts de carga da Escelsa, na Grande Vitória e região norte do estado, e de 24 MW de carga da Cemig, na subestação de Conselheiro Pena. O restabelecimento no abastecimento de carga da Escelsa começou iniciou às 20h50 e da Cemig por volta das 21h42.

O ONS, órgão responsável pela coordenação e controle das operações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional, marcou para o próximo dia 17 uma reunião para analisar com mais detalhes o novo apagão no Estado. Em seu Informativo preliminar, a ONS explica que o transformador de Furnas que explodiu estava conectado a subestação Pitanga, da Escelsa, concessionária de energia do Espírito Santo. A perda do equipamento provocou o desligamento de quatro linhas de transmissão. Além disso, o incidente causou o desligamento de duas hidrelétricas da Escelsa (Mascarenhas e Aimorés) e de duas termoelétricas: Viana, da Tevisa, e Linhares, da Linhares Energia.

Reservatórios.

Na terça, a ONS divulgou ainda uma nova queda no nível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, refletindo o forte consumo de energia e a estiagem neste verão. Atualmente, o volume de água armazenada nos reservatórios das duas regiões é o mais baixo desde 2001, ano do racionamento de energia no País. Os dados mostram que reservatórios das duas regiões fecharam terça-feira com 36,69% da capacidade total, uma queda de 0,51 ponto porcentual em relação ao dia anterior. Há um ano, o patamar era de 42,9%.

Especialistas alertam para a queda nos reservatórios da região, considerados por especialistas como a "caixa d'água" do setor elétrico por concentrarem 70% da capacidade de armazenamento do País. No Sul, dados do operador indicam que os reservatórios encerraram a terça-feira com 46,31% da capacidade, uma queda de 1,19 ponto porcentual em relação ao dia anterior. No Nordeste, o nível de armazenamento era de 42,61%, uma diminuição de 0,9 ponto porcentual na comparação com Segunda-feira. A situação é mais confortável na região Norte, com s reservatórios operando com 70,17% da capacidade total (aumento de 0,37 ponto porcentual em relação ao dia anterior).

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