Forte expansão econômica se deve a estímulos governamentais, como a redução do IPI (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2010 às 08h20.
São Paulo - O Produto Interno Bruto brasileiro deve fechar o ano com crescimento de 7,5 por cento, apesar da desaceleração da atividade econômica do país registrada a partir do segundo trimestre, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta quinta-feira.
A última previsão, feita em maio, apontava para expansão de 6,5 por cento do PIB nacional neste ano e de 4,3 por cento em 2011.
A forte expansão econômica em 2010 se deve principalmente a estímulos governamentais, segundo a OCDE, que espera ainda um crescimento de 5 por cento em 2012.
Já no lado da inflação, a OCDE espera que a taxa supere a meta de 4,5 por cento nos próximos anos, com a retomada da atividade econômica e o fim dos efeitos da recente apreciação do real.
O órgão também alerta para a alta no déficit da conta corrente do país, que espera crescer para 76 bilhões de dólares em 2011 e 107 bilhões de dólares em 2012. As projeções da OCDE para este ano são de um déficit de 52,7 bilhões de dólares.
Mundo
A OCDE manteve a previsão de crescimento da economia mundial para este ano em 4,6 por cento, mesma estimativa feita em maio.
Para 2011, a OCDE projeta uma expansão de 4,2 por cento do PIB global, ante previsão anterior de 4,5 por cento. A taxa de crescimento prevista para 2012 é de 4,6 por cento.
Segundo a organização, a economia dos Estados Unidos deve avançar 2,7 por cento neste ano, e não 3,2 por cento, como estimado anteriormente. Em 2011, o PIB norte-americano deve crescer 2,2 por cento, e no ano seguinte, 3,1 por cento.