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Exército proíbe manifestações em quartéis durante julgamento de Bolsonaro

Diretriz do comandante Tomás Paiva busca blindar áreas militares em meio à análise do STF

Agência o Globo
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Publicado em 1 de setembro de 2025 às 13h39.

O Exército determinou que não serão permitidas manifestações em frente a quartéis durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida foi definida pelo comandante da Força, general Tomás Paiva, para preservar áreas militares de atos políticos relacionados ao processo.

A diretriz também abrange eventuais comemorações do 7 de Setembro e futuras hipóteses em que Bolsonaro, caso condenado, seja enviado para cumprir pena em repartição militar. Nessas situações, acampamentos ou manifestações nas proximidades dos quartéis estarão proibidos.

O julgamento, que começa nesta terça-feira, 2, inclui oito réus do chamado “núcleo crucial” do caso. [grifar]Entre eles, seis são militares: o próprio Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e os ex-ministros Paulo Sérgio Nogueira, Braga Netto, Augusto Heleno e Almir Garnier. Também serão julgados o ex-ministro Anderson Torres e o deputado federal Alexandre Ramagem.

Reforço na segurança em Brasília

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) ampliou o esquema de segurança em Brasília. Haverá efetivo extra na Praça dos Três Poderes e bloqueios nas vias que dão acesso às residências oficiais da Câmara e do Senado.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) instalou gradis no entorno do Palácio do Planalto e reforçou a proteção no Palácio da Alvorada e no Jaburu. O secretário de Segurança, Sandro Avelar, explicou que haverá revista de pessoas portando mochilas, semelhante a grandes eventos na Esplanada.

Além disso, drones serão usados e um núcleo de inteligência foi criado na SSP-DF, com participação de policiais legislativos e servidores federais. A célula ficará ativa até, pelo menos, 8 de setembro.

Acusações no STF

O STF julga Bolsonaro e os demais réus por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, participação em organização criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado.

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