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Executivo preso na Lava Jato pede desbloqueio de contas

Advogados de diretor da UTC, preso durante a Operação Lava Jato, pediram o desbloqueio das contas bancárias à Justiça Federal


	Agentes da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo
 (Nacho Doce/Reuters)

Agentes da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 15h51.

Brasília - Os advogados de Ricardo Pessoa, diretor da empreiteira UTC, preso em novembro do ano passado, na sétima fase Operação Lava Jato, da Polícia Federal, pediram hoje (8) o desbloqueio das contas bancárias à Justiça Federal.

Por determinação do juiz federal Sérgio Moro, as contas dos investigados foram bloqueadas até o limite de R$ 20 milhões, para garantir ressarcimento em eventuais condenações por corrupção.

Na petição, a defesa do empresário alega que os bancos extrapolaram a decisão judicial e impedem o livre uso das contas para pessoas autorizadas a fazer saques e outras movimentações.

"A impossibilidade de livre utilização das contas bancárias de titularidade do requerente, sendo uma das delas inclusive co-titularizada por sua esposa, tem trazido diversos e ilegais transtornos aos parentes do requerente, como é fácil de se depreender", disse a defesa.

Ricardo Pessoa é réu em duas ações penais na Justiça Federal em Curitiba. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de coordenar o funcionamento do cartel entre empreiteiras que tinham contratos com a Petrobras.

Segundo depoimentos de delação premiada de Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, diretor da Toyo Setal, as empreiteiras envolvidas no esquema participavam de um "clube" para distribuir entre si os contratos com órgãos públicos, principalmente oriundos da estatal.

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