Otsuki é acusado de ser o "homem da propina" no Grupo Schahin, que detém mais de US$ 10 bilhões em contratos com a Petrobras (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2015 às 12h57.
Brasília - O executivo do Banco Schahin Kenji Otsuki optou por permanecer calado durante depoimento na condição de investigado à CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados.
"Por orientação dos meus advogados, permanecerei em silêncio", limitou-se a responder, gerando incômodo aos poucos parlamentares presentes à sessão.
Otsuki é acusado de ser o "homem da propina" no Grupo Schahin, que detém mais de US$ 10 bilhões em contratos com a Petrobras. O empresário também preside as offshore Turasoria e Quibdo, ambas com sede no Panamá.
As empresas arrendam sondas e navios para a estatal. Entre os seus sócios nessas companhias, estão Milton Taufic Schahin e Salim Taufic Schahin.
A CPI da Petrobras ouvirá ainda nesta quinta-feira, 17, os depoimentos do ex-diretor presidente e membro do Conselho de Administração da Unipar Carbocloro, Frank Geyer Abubakir, e do presidente da WTorre, Walter Torre Junior.
A exemplo de Otsuki, Abubakir já adiantou que também permanecerá em silêncio.