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Exclusivo: Mandetta revela plano para enfrentar “trevas” em 2022

O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro participou do podcast semanal EXAME Política e falou sobre o futuro político do país e da pandemia de covid-19

Luiz Henrique Mandetta. (Getty/Getty Images)

Luiz Henrique Mandetta. (Getty/Getty Images)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 6 de março de 2021 às 14h22.

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta não confirma se será candidato em 2022 pelo DEM. Apesar disso, diz que já conversou com lideranças do partido e que vai estar nas ruas para falar com a população durante as eleições. Para ele, o Brasil precisa sair do debate polarizado.

“Eu vou fazer política com o mesmo brilho nos olhos que eu fiz no movimento estudantil lutando por ‘Diretas Já’ em 1984. A gente precisa enfrentar as trevas, o caos, a mentira, a manipulação da mente das pessoas mais frágeis, com a verdade, com a luz, conhecimento, e dar liberdade para as pessoas decidirem. Se a gente não fizer isso, a gente vai se perguntar lá na frente ‘o que eu estava fazendo em 2021?”, diz Mandetta no mais recente episódio do Podcast EXAME Política.

O podcast semanal é mediado pela editora de Macroeconomia de EXAME, Fabiane Stefano, e conta com a participação do Maurício Moura, fundador do IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública, e professor da Universidade George Washington.

Antes do Carnaval, Mandetta concedeu uma entrevista exclusiva à EXAME e, naquele momento, a relação dele com o DEM estava estremecida. O ponto central do descontentamento era uma fala do presidente do partido, ACM Neto, dizendo que poderia apoiar qualquer candidato à presidência.

Na semana seguinte, o ex-ministro da Saúde foi até Brasília para acertar os ponteiros com o partido. Saiu de lá com uma estratégia mais definida do futuro do projeto de país que o DEM pensa para as próximas eleições.

“Eu resolvi fazer este debate dentro do partido para responder uma pergunta: qual é o país que você quer? Se essa crise de saúde é tamanha e a condução do presidente é tão tóxica, que tipo de líder vamos precisar para enfrentar a crise da educação, a crise econômica, a crise da cultura, que vão emergir após o controle da pandemia?”, questiona.

Segundo ele, a estratégia do partido passa por se posicionar em relação ao momento crítico da pandemia. “Eu espero que o partido consiga se posicionar e pensar em uma proposta, seja através de uma candidatura própria ou de coligações, que levem pra frente ideias e não nomes”, diz.

O podcast EXAME Política vai ao ar todas as sextas-feiras com os principais temas da política brasileira. Clique aqui para ver o canal no Spotify, ou siga em sua plataforma de áudio preferida, e não deixe de acompanhar os próximos programas.

 

 

 

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