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Chuvas causam prejuízo de R$ 307 mi no Vale do Itajaí em SC

72% da área plantada com cebola apresentou algum tipo de perda, comprometendo 62% da produção


	Agricultura: 72% da área plantada com cebola apresentou algum tipo de perda, comprometendo 62% da produção
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Agricultura: 72% da área plantada com cebola apresentou algum tipo de perda, comprometendo 62% da produção (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 13h49.

São Paulo - O excesso de chuvas já provocou prejuízo estimado em cerca de R$ 307 milhões no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina, composto por 31 municípios, entre eles, Alfredo Wagner, Leoberto Leal e Santa Terezinha.

A avaliação é do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri), cujo relatório foi apresentado nesta terça-feira, 17, ao secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa.

A região de Rio do Sul foi a mais castigada pelo excesso de chuvas. Na cultura da cebola, 72% da área plantada apresentou algum tipo de perda, comprometendo 62% da produção, com prejuízos que podem alcançar R$ 141 milhões.

A plantação de fumo também registra perdas, há comprometimento de aproximadamente 38% da área de plantio, o que representa 27% da produção perdida, com prejuízos estimados de R$ 134 milhões.

O levantamento do Cepa/Epagri mostra que, para a cultura do arroz irrigado, em virtude da localização das lavouras próximas aos rios, as perdas atingem 33% da área plantada. Até o momento, há registros de 19% da produção perdida, o que pode significar prejuízos de R$ 9 milhões.

A bacia leiteira do Alto Vale, responsável por cerca de 4,5% da produção estadual, perdeu, neste período de excesso de chuva, quase R$ 2,3 milhões, que correspondem a 2,2 milhões de litros de leite.

O relatório traz, ainda, dados sobre a fruticultura, principalmente a produção de uva de mesa, que registra perdas de 368 toneladas, ou perto de R$ 625 mil. Ocorreram danos também nas culturas de ameixa, nectarina, pêssego e uva vinífera.

Segundo a secretaria, os dados foram colhidos por técnicos da Epagri, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura, em cada município da região.

Foram contabilizados preliminarmente prejuízos financeiros que poderão ser conhecidos exatamente ao final da safra de cada cultura atingida.

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