Brasil

Ex-presidente do BC diz que volta da CPMF é balela

Economista Gustavo Franco afirma que ressuscitar o imposto apenas denuncia a incapacidade gerencial do governo

Gustavo Franco, diz que resgatar CPMF mostra incapacidade de gerenciar (EXAME.com)

Gustavo Franco, diz que resgatar CPMF mostra incapacidade de gerenciar (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 15h32.

Normal
0
21

false
false
false

MicrosoftInternetExplorer4

st1\:*{behavior:url(#ieooui) }

/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}

São Paulo - Para o economista e ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, o maior interessado na volta da cobrança da CPMF é o governo Federal, e não os estados. “Não são os governadores que estão pedindo a volta do imposto. Isso é balela”, afirmou Franco, que participou de evento em São Paulo organizado pela revista britânica The Economist.

Na visão de Franco, o retorno do imposto é, em primeiro lugar, um retrocesso nos ajustes fiscais que o governo deveria promover. “Voltar a cobrar CPMF passa logo de cara o recibo de que o novo governo não tem capacidade gerencial para cortar gastos”, disse.

O economista lembra ainda que, além dos prejuízos administrativos, há um risco político ao ressuscitar a taxação sobre a movimentação financeira. “Este assunto não foi debatido durante a campanha. Ninguém falou que esta poderia ser uma das primeiras medidas do governo Dilma. O que eles estão fazendo é atrair as atenções para algo ruim logo no início do governo. Isso dá margem para a oposição se organizar com muito mais facilidade.”

Quanto à tendência para o próximo governo, Franco acredita ser a continuidade. A tensão entre as políticas fiscal e monetária continuarão existindo e, embora deva haver uma redução de gastos no início do governo, as coisas “provavelmente voltarão a ser como são agora”.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCPMFDados de BrasilEconomistasGustavo FrancoImpostosLeão

Mais de Brasil

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF

Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe

Após indiciamento, Bolsonaro critica atuação de Moraes: 'Faz tudo o que não diz a lei'

PF indicia Bolsonaro, Heleno, Braga Netto e mais 34 pessoas por tentativa de golpe de Estado