Brasil

Ex-ministro Geddel Vieira presta depoimento em Brasília

Com a cabeça raspada, o ex-ministro deixou o Complexo Penitenciário da Papuda e sentou-se diante do juiz às 10h30

Geddel Vieira Lima: a finalidade da audiência não é discutir o mérito da prisão, mas sim suas condições (Ueslei Marcelino/Reuters)

Geddel Vieira Lima: a finalidade da audiência não é discutir o mérito da prisão, mas sim suas condições (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de julho de 2017 às 11h00.

Preso em caráter preventivo desde a última segunda-feira (3), o ex-ministro dos governos Lula e Temer, Geddel Vieira Lima, está prestando depoimento ao juiz titular da 10º Vara que autorizou sua detenção, Vallisney de Souza Oliveira.

Trazido do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde divide uma cela com mais nove presos, Geddel chegou ao tribunal pouco depois das 10 horas, em uma viatura da Polícia Federal (PF). Com a cabeça raspada, sentou-se diante do juiz às 10h30, em uma sala repleta de jornalistas.

Informado pelo juiz de que a finalidade da audiência não era discutir o mérito da prisão, e sim suas condições, e que poderia permanecer em silêncio se preferir, Geddel declarou que pretende falar, respondendo as perguntas.

"Fui levado a PF, em Salvador, e trazido para cá [Brasília, onde foi primeiramente conduzido à Superintendência da PF, e só depois para a Papuda] algemado", começou Geddel, antes de responder as primeiras perguntas de seu advogado.

A prisão preventiva foi pedida pela PF e pelos integrantes da Força-Tarefa da Operação Greenfield, a partir de informações fornecidas em depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada.

Acompanhe tudo sobre:BrasíliaPolícia FederalPolíticos brasileirosPrisões

Mais de Brasil

CPI das Bets aprova convocação de Gusttavo Lima e convite a Felipe Neto

Alexandre de Moraes manda para PGR e tira sigilo de relatório da PF que indiciou Bolsonaro

Aneel libera bônus de R$ 1,3 bi de Itaipu para aliviar contas de luz em janeiro de 2025

PF realiza nova operação para apurar suposta venda de decisões judiciais