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Ex-líder segue Renan e defende mandatos no BC

Segundo o senador Romero Jucá, é importante fortalecer os princípios da economia cada vez mais, e a autonomia funcional do BC, para ele, é um "bom caminho"


	Romero Jucá: senador, um dos vice-líderes da bancada do PMDB no Senado, disse que partido não vai fechar questão de acordo com posição de Renan Calheiros
 (José Cruz/ABr)

Romero Jucá: senador, um dos vice-líderes da bancada do PMDB no Senado, disse que partido não vai fechar questão de acordo com posição de Renan Calheiros (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 16h08.

Brasília - O senador Romero Jucá (PMDB-RR) defendeu nesta quinta-feira, 30, a aprovação do projeto de lei que fixa mandatos para diretores e presidente do Banco Central (BC).

Ex-líder dos governos Lula e Dilma no Senado, Jucá segue a linha do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que na semana passada retomou o debate ao dizer que é favorável à aprovação, até o final do ano, de uma proposta relatada pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que prevê seis anos para os dirigentes do BC, com possibilidade de uma redução.

"O Banco Central já tem autonomia. O que nós vamos definir é um mandato para dirigentes do BC. Eu acho que é uma sinalização que mostra o fortalecimento da independência do Banco Central no sentido de cuidar da moeda e da política monetária brasileira", disse Jucá, em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Para o ex-líder governista, é muito importante sinalizar para o empresariado, o mercado financeiro e outros setores da economia que há uma "gestão profissional, isenta e equilibrada" da política monetária.

Segundo ele, é importante fortalecer os princípios da economia cada vez mais, e a autonomia funcional do BC, para ele, é um "bom caminho".

Romero Jucá, um dos vice-líderes da bancada do PMDB no Senado, a maior da Casa com 21 integrantes, disse que seu partido não vai fechar questão de acordo com a posição de Renan Calheiros.

Na segunda-feira, 28, o atual líder do governo na Casa e também peemedebista, Eduardo Braga (AM), disse não ter sido informado por Renan da retomada do assunto nem havia conversado com o Palácio do Planalto sobre qual posição adotar.

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