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Ex-governadora Roseana Sarney apoia campanha "Lula Livre"

Embora hoje PT e MDB estejam em campos opostos, ela foi líder do governo Lula no Senado e recebeu apoio do governo federal nos mandados como governadora

Roseana Sarney: "O Maranhão está com Lula, eu também estou" (Governo do Maranhão/Divulgação)

Roseana Sarney: "O Maranhão está com Lula, eu também estou" (Governo do Maranhão/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de junho de 2018 às 18h38.

Última atualização em 28 de junho de 2018 às 18h39.

A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (MDB), pré-candidata ao governo nas eleições 2018, manifestou apoio à campanha "Lula Livre" nesta quinta-feira, 28, por meio de suas redes sociais.

Ela postou uma foto na qual aparece recebendo um abraço do ex-presidente, condenado e preso pela Operação Lava Jato, com a frase "o Maranhão está com Lula, eu também estou", o comentário "a luta de Lula por Justiça também é nossa!" e a hashtag #LulaLivre.

À reportagem, Roseana lembrou a relação pessoal que mantém com o ex-presidente. "Lula é meu amigo pessoal. Eu não abandono amigo, por mais difícil que seja a situação dele. Enquanto houver recurso possível na Justiça, estarei com ele nessa luta. E, no dia que não houver mais possibilidade de recurso, continuarei sendo amiga e grata por tudo o que ele fez pelo Maranhão", disse a ex-governadora.

Embora hoje o PT e o MDB estejam em campos opostos, Roseana foi líder do governo Lula no Senado e recebeu forte apoio do governo federal em seus dois últimos mandatos como governadora.

Pesquisas internas dos partidos políticos mostram que o apoio ao ex-presidente alcança mais da metade do eleitorado maranhense e a vinculação ao nome do petista pode ser fundamental na disputa contra o atual governador, Flávio Dino (PCdoB), que tem feito a defesa e chegou a visitar Lula nas carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Assessores de Roseana lembram que o Maranhão registrou uma das menores taxas de desemprego da história, 5%, no final de 2013.

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