Brasil

Ex-governador Marconi Perillo é preso ao prestar depoimento na PF

Prisão faz parte da Operação Cash Delivery, que investiga denúncias de pagamento de propina a agentes públicos de Goiás

Marconi Perillo: "Não há absolutamente nenhum fato novo que justifique o decreto [de prisão]", disse o advogado de Perillo (José Cruz/Agência Brasil)

Marconi Perillo: "Não há absolutamente nenhum fato novo que justifique o decreto [de prisão]", disse o advogado de Perillo (José Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de outubro de 2018 às 17h48.

O ex-governador de Goiás Marconi Perillo foi detido na tarde desta quarta-feira, 10, enquanto prestava depoimento na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Goiás.

Ao confirmar a prisão temporária de seu cliente, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que está indignado.

"O novo decreto de prisão é praticamente um 'copia e cola' de outra decisão de prisão já revogada por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1)", afirmou o advogado em nota enviada à imprensa.

Um dos investigados na Operação Cash Delivery Perillo compareceu à Superintendência da PF para prestar depoimento. Por decisão do próprio ex-governador, o depoimento inicial foi mantido. A operação investiga denúncias de pagamento de propina a agentes públicos de Goiás.

Em sua nota, Kakay lembra que o TRF1 já concedeu liminares determinando a soltura de dois investigados na Cash Delivery. "Não há absolutamente nenhum fato novo que justifique o decreto [de prisão] do ex-governador Marconi Perillo."

Para o advogado, a prisão de Perillo "constitui uma forma de descumprimento indireto dos fundamentos das decisões de liberdade concedidas a outros investigados", "por fatos supostamente ocorridos entre 2010 e 2014, [baseada] na palavra isolada dos delatores".

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoGoiásMarconi PerilloPolícia Federal

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho