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Ex-diretor da Petrobras volta para carceragem da PF

A medida foi tomada para garantir a integridade física de Paulo Roberto Costa, investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal


	Polícia Federal: a Operação Lava Jato desarticulou organização que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal
 (Fernando Moraes/Veja SP)

Polícia Federal: a Operação Lava Jato desarticulou organização que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal (Fernando Moraes/Veja SP)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 20h48.

Brasília - O juiz Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou hoje (2) o retorno do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

A medida foi tomada para garantir a integridade física de Costa, investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Após ser preso, o ex-diretor permaneceu na carceragem da PF até decisão do juiz, que prorrogou a prisão dele, após receber denúncia por suspeitas de fraudes em contratos da Petrobras.

Depois da decisão, Paulo Roberto Costa foi transferido para o Presídio de Piraquara, em Curitiba. O magistrado ainda vai julgar um pedido para transferi-lo para o Presídio Federal de Catanduvas.

Deflagrada no dia 17 de março, a Operação Lava Jato desarticulou uma organização que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal.

De acordo com as informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), os acusados movimentaram mais de R$ 10 bilhões.

Segundo a polícia, o grupo investigado, “além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil”, é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas, além de desvio de recursos públicos.

A operação foi intitulada Lava Jato porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar o dinheiro.

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