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Ex-deputados cariocas soltos por engano já retornaram à prisão

Paulo Melo e Edson Albertassi deixaram a prisão por um erro da Justiça e se apresentaram espontaneamente à polícia

Alerj: Deputados do Rio foram soltos por um erro da Justiça no número do alvará de soltura do TRF2 (NurPhoto/Getty Images)

Alerj: Deputados do Rio foram soltos por um erro da Justiça no número do alvará de soltura do TRF2 (NurPhoto/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de dezembro de 2019 às 17h41.

Última atualização em 16 de dezembro de 2019 às 10h29.

Os ex-deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi já retornaram à prisão em Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, depois de se apresentarem espontaneamente à Polícia Federal. Os dois deixaram a prisão por um erro da Justiça no número do alvará de soltura expedido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) .

Em razão de erro material, os alvarás de soltura referentes à decisão proferida na Operação Furna da Onça incluíram, indevidamente, o número do processo da Operação Cadeia Velha. Por conta disso, os ex-deputados Paulo Melo e Edson Albertassi acabaram sendo liberados da prisão, embora devessem permanecer custodiados.

Para solucionar o equívoco, o desembargador federal Paulo Espírito Santo, determinou no fim da tarde de ontem a expedição de alvarás retificados e ordenou o restabelecimento das prisões relativas à Operação Cadeia Velha.

De acordo com a PF, Paulo Melo se apresentou, por volta de 23h20, à sede da Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá e 30 minutos depois, Albertassi, às 23h50. De lá, os dois ex-parlamentares seguiram no início da madrugada de hoje para o Complexo de Gericinó.

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que os dois já voltaram para a cadeia.

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