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Ex-chefe da Dersa não tinha poder para autorizar pagamentos, diz advogado

Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa no governo de José Serra (PSDB), foi denunciado nesta quinta por desvios de cerca de R$ 7,7 milhões

Dersa: (DERSA/Divulgação)

Dersa: (DERSA/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de março de 2018 às 21h45.

São Paulo - O advogado Fernando Araneo, que defende o ex-chefe do Departamento de Assentamento da empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) José Geraldo Casas Vilela, afirmou que o cliente "não tinha poder para autorizar pagamentos".

Araneo afirmou que nem Vilela nem qualquer familiar ou amigo dele foram contemplados com apartamento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) ou indenizações. O advogado disse ainda que, em auditoria interna na Dersa, não foi imputada ao ex-chefe do Departamento de Assentamento nenhuma conduta irregular.

A Operação Lava Jato afirma que o ex-diretor de Engenharia da estatal Paulo Vieira de Souza "comandava" esquema que envolvia também dois ex-ocupantes de cargo em comissão na empresa, Vilella e uma funcionária do setor. A Procuradoria da República afirma que entre 2009 e 2011 seis empregadas de Souza receberam apartamentos da CDHU no valor de R$ 62 mil na época, além de R$ 300 de auxílio-mudança.

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