Max Guilherme: ele também foi candidato a deputado federal no Rio de Janeiro nas últimas eleições, mas não foi eleito (Redes Sociais/Reprodução)
Agência de notícias
Publicado em 3 de maio de 2023 às 09h12.
Última atualização em 3 de maio de 2023 às 10h28.
Além do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, outro assessor do ex-presidente também foi preso na operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira: Max Guilherme Machado de Moura, que acompanha Bolsonaro desde os tempos de deputado federal.
Ex-sargento da Polícia Militar do Rio, Max foi integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele é apontado como um dos assessores mais próximos e leais ao ex-presidente: foi seu auxiliar durante todo o mandato e permanece entre os oito assessores aos quais o ex-presidente tem direito a manter.
Durante o mandato, Max Guilherme foi alvo de algumas polêmicas. Em uma delas, teve suas contas nas redes sociais excluídas pelo Facebook após a divulgação de fake news. O assessor também costumava usar suas redes sociais para fazer ataques ao Supremo Tribunal Federal. Em 2021, publicou um texto que afirmava que a Constituição foi "estrangulada de forma covarde" pelo STF. A publicação afirma que a Corte deu "deu duros golpes" na Constituição, "degolando todas as suas leis e decapitando todas as suas tentativas de manter o país vivo". Ao compartilhar a imagem, Machado escreveu: "Pura verdade!!!".
Em 2021, Max Guilherme também compartilhou um vídeo crítico à relação entre Brasil e China. Na publicação, um analista dizia que "oportunistas" poderiam lotear o país e "entregar de bandeja aos chineses".
Max Guilherme também foi candidato a deputado federal no Rio de Janeiro nas últimas eleições, mas não foi eleito. Ele acompanhou Bolsonaro na viagem aos Estados Unidos, onde o ex-presidente permaneceu por três meses. Max também costuma ser o responsável por fazer as transmissões ao vivo do ex-presidente.