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Evo Morales confirma presença na posse de Dilma Rousseff

Presidente da Bolívia, Evo Morales, confirmou presença nesta quarta-feira para a cerimônia de posse de Dilma Rousseff, que será realizada amanhã, em Brasília


	Evo Morales: "amanhã estarei em Brasília e vamos ver como, de maneira conjunta, podemos trabalhar para ampliar o mercado regional"
 (Presidência da Bolívia/Divulgação via Reuters)

Evo Morales: "amanhã estarei em Brasília e vamos ver como, de maneira conjunta, podemos trabalhar para ampliar o mercado regional" (Presidência da Bolívia/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 12h56.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, confirmou presença nesta quarta-feira para a cerimônia de posse de Dilma Rousseff, que será realizada amanhã, em Brasília, e anunciou que também participará de reuniões com outros governantes na capital.

'Eu tenho reunião amanhã com alguns presidentes no Brasil, aproveitando a posse da presidente Dilma. Vamos acompanhar, amanhã estarei em Brasília e vamos ver como, de maneira conjunta, podemos trabalhar para ampliar o mercado regional', anunciou Morales em entrevista coletiva concedida em La Paz.

O governante boliviano não esclareceu se viajará ao Brasil nas próximas horas ou no próprio dia da cerimônia. Nas reuniões bilaterais que participará, Morales também abordará o assunto da queda dos preços do petróleo.

A Bolívia não exporta petróleo, mas sua economia é sustentada pelas vendas de gás natural para Brasil e Argentina, a um preço ajustado trimestralmente em função das variações do petróleo.

Em entrevista divulgada no fim de semana, o presidente da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Carlos Villegas, disse que a Bolívia não sentirá tanto os efeitos da queda do preço do petróleo no primeiro semestre de 2015, mas admitiu que a situação pode ficar 'delicada' o processo continuar.

Morales afirmou nesta quarta-feira que esta situação 'não deveria assustar' e disse acreditar que o país poderá compensar qualquer diminuição em sua receita com as exportações de outras áreas, uma ampliação de seu mercado interno e os investimentos planificados para o próximo ano.

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