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Dilma afirma que evitou partidarizar a recondução de Janot

Dilma começou o discurso dizendo que presidia "com imensa satisfação" a recondução de Rodrigo Janot


	Dilma elogia o procurador-geral da República, Rodrigo Janot: Dilma começou o discurso dizendo que presidia "com imensa satisfação" a recondução de Janot
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma elogia o procurador-geral da República, Rodrigo Janot: Dilma começou o discurso dizendo que presidia "com imensa satisfação" a recondução de Janot (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 13h08.

Brasília - A presidente da República, Dilma Rousseff, aproveitou a cerimônia de recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para fazer uma defesa do combate à corrupção no seu governo em discurso no Palácio do Planalto.

Ela também exaltou a lisura e transparência do processo de escolha de Janot para o cargo, ao dizer que evitou "partidarizar a escolha".

Dilma começou o discurso dizendo que presidia "com imensa satisfação" a recondução de Rodrigo Janot.

"Trata-se de um momento de demonstração e da força das nossas instituições e, sobretudo, um momento de reafirmação e de respeito à autonomia do Ministério Público neste país", afirmou.

A presidente disse que "sempre deixou claro" qual é a sua posição sobre o processo de nomeação do procurador-geral.

"Nas três ocasiões em que exerci o dever constitucional de indicar o procurador-geral, acolhi a indicação da lista elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República. Fazendo isso, evitei partidarizar a disputa, respeitei a autonomia do Ministério Público", falou.

"Adotei esse procedimento por entender que essa é a atitude correta a ser seguida pela presidente da República, porque é uma atitude impessoal, republicana e democrática."

Dilma também destacou o respeito por Janot. Segundo ela, o reconhecimento de seu saber jurídico, seu preparo para a função e sua dedicação ao trabalho foi uma das razões para referendar o nome do procurador-geral.

"Sobretudo também recomendar a sua recondução foi uma escolha orientada pela convicção que defendemos desde 2003 de que o Ministério Público livre de pressões do poder constituído é pressuposto para a democracia e a preservação das instituições", revelou.

"Esse é um comportamento cujas raízes lançamos, esse é um legado para o fortalecimento da nossa democracia."

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