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Evento tenta recuperar empresas da região serrana do Rio

Apex tenta ajudar as empresas que foram atingidas pelas chuvas de janeiro

Área alagada pela chuvas em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro (Valter Campanato/ABr)

Área alagada pela chuvas em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 18h17.

Rio de Janeiro – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do governo federal, realizou hoje (31), no município de Teresópolis (RJ), a primeira reunião preparatória com empresas da região serrana fluminense que participarão das rodadas de negócios com compradores internacionais, previstas para os dias 27 e 28 de setembro.

Amanhã (1º), a missão da Apex-Brasil e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro (Sedeis) estará em Nova Friburgo, com o mesmo objetivo, de orientar os empresários sobre as rodadas que trarão ao país compradores dos Estados Unidos, da Argentina, Espanha, Itália e França, entre outros países.

Os encontros são resultado da parceria entre o governo federal, representado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e o governo do estado, com o objetivo de recuperar a economia da região, prejudicada pelas chuvas de janeiro passado.

Foram selecionadas 27 empresas dos principais setores da região: confecções, acessórios, metalmecânico e tecnologia da informação, com destaque para software (programa de computador). A subsecretária estadual de Comércio e Serviços do Rio de Janeiro, Dulce Ângela Procópio, disse à Agência Brasil que a facilitação de exportações para os empresários da região serrana é o ponto mais importante para a geração de empregos.

“Na medida em que você tem compradores, vai ter uma demanda maior e, em consequência, vai precisar de um número maior de trabalhadores”. Acrescentou que, se por um lado exportar é uma ação incentivada pelos governos federal e estadual, “e, portanto, não tem arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), por outro lado, é interessante para o governo na área social, porque gera emprego de qualidade, que vai exigir uma certa formação e, também, vai dar qualidade de vida à população”.

O chefe da missão, Ricardo Santana, coordenador de Imagem e Acesso a Mercado da Apex-Brasil, manifestou seu otimismo em relação aos resultados previstos para as empresas da região serrana fluminense. “O projeto promete”. Ele não tem dúvidas de que o evento levará as empresas a recuperarem os negócios e, também, a criarem postos de trabalho. “Uma coisa está bem ligada à outra. Quando você precisa fazer um incremento na sua produção, há impactos. Um deles é a geração de empregos”.

O projeto recebeu ao todo 65 inscrições. As empresas que não foram selecionadas para as rodadas de negócios participarão do Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex) da Apex-Brasil, em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) de Nova Friburgo.

O projeto objetiva capacitar também as empresas para uma exportação futura. Ricardo Santana anunciou que ao final das rodadas, a Apex-Brasil vai abrir uma unidade na região serrana, para atendimento ao empresariado local. “O escritório vai trabalhar toda a parte de desenvolvimento das empresas para o comércio internacional”.

Santana ressaltou que as rodadas que ocorrerão em setembro “são o pontapé inicial para que a gente comece um trabalho para tentar, de alguma forma, recuperar economicamente essas empresas que participarão do projeto e outras que vão participar depois do programa de capacitação da Apex”.

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