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Eunício Oliveira anuncia abertura da CPI da Previdência

O pedido de abertura da CPI é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e reuniu quase 60 assinaturas de apoio

Eunício Oliveira: novo presidente do Senado tem pretensões políticas no Ceará (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eunício Oliveira: novo presidente do Senado tem pretensões políticas no Ceará (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de março de 2017 às 20h32.

Última atualização em 21 de março de 2017 às 20h34.

Brasília - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), anunciou nesta terça-feira, 21, a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a situação financeira da Previdência Social.

O pedido de abertura da CPI, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), reuniu quase 60 assinaturas de apoio, entre elas do líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR).

Segundo Paim, o objetivo da CPI é investigar os grandes devedores da Previdência para apurar possíveis fraudes e desvios, além debater a questão do déficit no setor.

Para ele, o argumento do governo de que a Previdência é deficitária é uma "história mal contada".

"A CPI vai esclarecer se precisa ou não de reforma da Previdência", declarou.

Paim reuniu 58 assinaturas de apoio, mais que o dobro do número mínimo regimental, de 27.

Os senadores podem retirar seus nomes da lista até a meia-noite de hoje.

Caso sejam confirmadas as assinaturas suficientes, os líderes partidários já podem indicar representantes para integrar a comissão a partir de amanhã, porém não há prazo determinado para que isso seja feito.

Com duração de 120 dias, a CPI tem poderes de investigação próprios de autoridades judiciais.

A comissão pode convocar pessoas para depor, ouvir testemunhas, requisitar documentos e determinar diligências, entre outras medidas.

A ideia de criar uma CPI partiu do presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Martins, que buscou o apoio de Paim.

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