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Eunício janta com Temer e defende rapidez na Previdência

O presidente do Senado espera que a proposta, que atualmente tramita na Câmara, chegue em breve em suas mãos

Eunício: de acordo com o senador, o presidente Michel Temer não tratou das votações no Congresso no encontro da noite passada (Divulgação/Agência Senado)

Eunício: de acordo com o senador, o presidente Michel Temer não tratou das votações no Congresso no encontro da noite passada (Divulgação/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de março de 2017 às 13h41.

Brasília - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), tornou a defender a importância de dar celeridade à Reforma da Previdência tão logo ela chegue ao Senado.

Atualmente, o projeto está em discussão na Câmara. Eunício e a bancada do PMDB no Senado se reuniram com o presidente Michel Temer para um jantar na noite desta quarta-feira, 15.

"Há interesse dele (Temer) que, chegando ao Senado, a Reforma da Previdência tenha celeridade. E nós no Senado temos um compromisso com o País de fazer as reformas que o Brasil precisa. Não é uma reforma para tirar direitos, é para equilibrar a Previdência", afirmou Eunício.

De acordo com o senador, o presidente Michel Temer não tratou das votações no Congresso no encontro da noite passada. "Foi um jantar de confraternização, não foi uma reunião de trabalho", justificou.

De acordo com Eunício, Temer ainda não havia se reunido com a bancada do PMDB no Senado desde que assumiu o governo e quis "fazer essa aproximação". Por isso, o presidente teria telefonado individualmente para convidar cada senador do partido.

Divergências

Na noite de quarta, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), confrontou as reformas do governo. Renan disse que o governo "inviabilizou a Reforma da Previdência" por criar "muita dificuldade" para a tramitação do texto no Congresso.

"Eu sempre fui um reformista e acho que o Brasil vive um momento dramático que precisa de reformas, mas o governo precipitadamente já inviabilizou a Reforma da Previdência e, se continuar seguindo o mesmo encaminhamento que tem seguido nas reformas... Já inviabilizou o Refis, não houve adesão absolutamente nenhuma. A área econômica quer tratar da reforma do PIS e do Cofins elevando a carga tributária", afirmou.

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