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Eunício diz que ameaças contra Fachin e Lula são "ataques à democracia"

Petista teve sua caravana alvejada por tiros no interior do Paraná nesta terça-feira, 27, mesmo dia em que o magistrado do STF relatou ter sido intimidado

Eunício Oliveira: "É lamentável que num regime democrático as pessoas queiram pela força contrariar a vontade da população brasileira, da Justiça do Brasil e do parlamento brasileiro" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Eunício Oliveira: "É lamentável que num regime democrático as pessoas queiram pela força contrariar a vontade da população brasileira, da Justiça do Brasil e do parlamento brasileiro" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de março de 2018 às 15h45.

Brasília - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse nesta quarta-feira, 28, que as ameaças contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), representam ataques à democracia.

O petista teve sua caravana alvejada por tiros no interior do Paraná nesta terça-feira, 27, mesmo dia em que o magistrado do STF relatou ter sido intimidado.

"Uma ameaça a um ex-presidente da República, a um ministro da Suprema Corte do País, um senador da República é também uma ameaça à democracia do País. Não vamos tolerar, eu tenho convicção que vamos encontrar os culpados e punir esses culpados. A democracia não aceita esse tipo de comportamento. Portanto, é lamentável que num regime democrático as pessoas queiram pela força contrariar a vontade da população brasileira, da Justiça do Brasil e do parlamento brasileiro", disse durante agenda no Ceará.

Eunício lamentou os episódios citados e disse que os homens públicos precisam fazer com que a "democracia prevaleça".

"Nós, homens públicos, temos responsabilidade com esse país e, como tal, temos que fazer com que a democracia prevaleça e que as divergências aconteçam, mas dentro de um sistema civilizado, não de ameaça. Lamento que esse tipo de ameaça ainda aconteça no Brasil. Mas quem tem vida pública, quem defende causas não pode ter medo de ameaças", afirmou.

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