Brasil

Eunício assume compromisso de pautar projeto de preço mínimo para frete

Presidente do Senado disse que vai agir para levar o PLC 121 direto ao plenário e votá-lo "na semana que vem ou na outra"

Eunício Oliveira: preço mínimo de cargas é uma das demandas dos representantes dos caminhoneiros (Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil)

Eunício Oliveira: preço mínimo de cargas é uma das demandas dos representantes dos caminhoneiros (Wilson Dias/Agência Brasil/Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 24 de maio de 2018 às 22h36.

Brasília - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), anunciou que assumiu o compromisso de pautar projeto que cria política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas como parte de acordo para suspender a greve de caminhoneiros.

Segundo o senador, o projeto da reoneração da folha de pagamentos votado na véspera pela Câmara que também zera as alíquotas de PIS/Cofins para o diesel não deve ser votado de imediato. Será aberta nova rodada de negociações e seu texto poderá ser alterado.

O presidente explicou que o projeto sobre o preço mínimo de cargas, parte da demanda de representantes dos caminhoneiros, encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. Para ser levado ao plenário do Senado e conferir tramitação acelerada à proposta, explica o presidente, é necessária a assinatura do líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (MDB-RR), que também consta como relator do projeto.

"O meu compromisso é pautar o PLC 121 (do preço mínimo de cargas) com a assinatura do líder para levar direto ao plenário para votar na semana que vem ou na outra", disse a jornalistas.

"O projeto que veio da Câmara (da reoneração e da isenção do PIS/Cofins) vai se abrir um debate", afirmou, acrescentando que o governo deve buscar alternativas, fontes e redução das alíquotas, sem descartar que elas sejam reduzidas pela metade.

Acompanhe tudo sobre:CaminhõesCaminhoneirosEunício OliveiraGrevesLegislaçãoSenado

Mais de Brasil

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF