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EUA propõe matrícula eletrônica obrigatória para drones

A exigência de uma identificação remota para essas aeronaves permitiria monitoramento em tempo real e auxiliar na detecção de ameaças contra a segurança

Drones: medida faz parte de esforço para preservar a segurança do espaço aéreo (Unicef/Divulgação)

Drones: medida faz parte de esforço para preservar a segurança do espaço aéreo (Unicef/Divulgação)

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AFP

Publicado em 26 de dezembro de 2019 às 21h25.

Última atualização em 26 de dezembro de 2019 às 21h29.

Reguladores americanos revelaram nesta quinta-feira uma proposta que exige que drones operados por indivíduos devem adotar um sistema de identificação remota, uma espécie de matrícula eletrônica, como parte de um esforço para preservar a segurança do espaço aéreo.

Este plano, promovido pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), agora será submetido a um período de comentários públicos de 60 dias antes da eventual aprovação.

A nova normativa ajudaria a identificar potenciais ameaças às forças de segurança e a responder a elas, disseram funcionários do governo.

"As tecnologias de identificação remota melhorarão a segurança e a proteção, permitindo que as Forças Armadas, as autoridades policiais e as agências federais de segurança identifiquem drones que voam em suas jurisdições", disse Elaine Chao, secretária de Transportes dos EUA.

De acordo com o texto da proposta, a exigência de uma identificação remota para essas aeronaves permitiria monitorar qualquer drone em tempo real e auxiliar as organizações federais de segurança na detecção de ameaças e na tomada de decisões quando a segurança estiver em risco.

O texto explica que a FAA deseja ter o poder de agir contra atividades como contrabando de drogas e de substâncias perigosas, invasão de privacidade ou vigilância ilegal.

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