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EUA espionaram alto escalão do governo Dilma, diz WikiLeaks

O site revelou que a agência americana espionou vários membros do alto escalão do governo brasileiro, além da presidente Dilma Rousseff


	A presidente Dilma Rousseff: foram espionados pela NSA 29 números de telefone relacionados ao governo
 (Valter Campanato/ABr/Fotos Públicas)

A presidente Dilma Rousseff: foram espionados pela NSA 29 números de telefone relacionados ao governo (Valter Campanato/ABr/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2015 às 10h14.

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) espionou vários membros do alto escalão do governo brasileiro, além da presidente Dilma Rousseff, como parte de seu programa de monitoramento de governos estrangeiros, revelou o site WikiLeaks neste sábado.

De acordo com o WikiLeaks, foram espionados pela NSA 29 números de telefone relacionados ao governo, incluindo o do então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e do então secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, atual ministro do Planejamento.

A lista também aponta como alvos de espionagem uma autoridade da área internacional do Banco Central, o ex-ministro de relações exteriores Luiz Alberto Figueiredo Machado, atual embaixador do Brasil nos EUA, e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general José Elito Carvalho Siqueira.

Também tiveram os telefones grampeados uma secretária e um assistente de Dilma, de acordo com a lista divulgada pelo WikiLeaks, além de telefones de representações brasileiras no exterior e até do avião presidencial.

As novas denúncias de espionagem acontecem dias após Dilma ter feito viagem oficial aos Estados Unidos pela primeira vez desde que cancelou uma visita de Estado em 2013 devido à revelação do ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden de que tinha sido espionada pelos EUA.

Dilma se reuniu em Washington com o presidente norte-americano, Barack Obama, na terça-feira, e disse confiar que os EUA não estão mais espionando as comunicações de países aliados, num encontro para virar a página do escândalo de espionagem que abalou as relações bilaterais.

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