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EUA e Brasil podem ser grandes parceiros, diz Bolsonaro

Em transmissão em suas redes sociais, o presidente lembrou que os EUA são o segundo principal parceiro comercial do Brasil

Donald Trump e Jair Bolsonaro (Montagem/EXAME/Reuters)

Donald Trump e Jair Bolsonaro (Montagem/EXAME/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de março de 2019 às 20h17.

São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos podem ser um parceiro importante do Brasil, dias antes de embarcar em visita aos EUA.

Em transmissão em suas redes sociais, Bolsonaro lembrou que os EUA são o segundo principal parceiro comercial do Brasil e reafirmou que seu governo pretende fazer parcerias com países de todo o mundo.

"Pretendemos realmente assinar alguns acordos (com os EUA) e fazer essa política de aproximação com os Estados Unidos. Como eu sempre disse na minha pré-campanha e campanha, nós queremos nos aproximar do mundo todo. Os Estados Unidos podem ser, com toda certeza, um grande parceiro", disse o presidente em transmissão ao vivo em uma rede social ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Bolsonaro lembrou que, durante a visita aos EUA, terá reunião com o presidente norte-americano, Donald Trump. Ele recordou ainda que, também neste mês, fará viagens ao Chile e a Israel.

Bolsonaro lembrou que a China é o maior parceiro comercial do Brasil, à frente dos Estados Unidos, quando foi interrompido por Mandetta: "Segundo semestre vamos à China", disse o titular da Saúde, ao que o presidente respondeu: "Vamos à China, está certo aí."

Na semana passada, ao receber as credenciais do embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, Bolsonaro disse que viajaria este ano àquele país.

Quando era candidato à Presidência, Bolsonaro fez críticas à atuação chinesa no Brasil, alegando que os chineses estavam "comprando o Brasil" e não "comprando do Brasil".

Na transmissão, o presidente voltou a lamentar o massacre de quarta-feira em uma escola em Suzano (SP) e disse que todos no governo e no Brasil estão "muito chocados" com o que classificou de "coisa bárbara" que aconteceu na cidade paulista, quando dois alunos de uma escola mataram 7 pessoas no colégio e se mataram, depois de terem assassinado o dono de uma locadora de veículos.

Bolsonaro também negou estar sofrendo pressão de parlamentares para nomeações de ministros e avaliou que os congressistas entenderam a importância de se fazer nomeações técnicas para os comandos das pastas.

Nos cerca de 15 minutos de transmissão ao vivo, que ocorre semanalmente nas redes sociais desde a semana passada, o presidente não mencionou sequer uma vez a proposta de reforma da Previdência, que é apontada como principal prioridade de sua gestão e crucial para o equilíbrio das contas públicas e retomada da economia.

 

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