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Eu não vou para a Segunda Turma, diz Rosa Weber

Com o posicionamento, a ministra abre caminho para que o ministro Edson Fachin faça a transferência para julgar os processos da Lava Jato

Rosa Weber: sua declaração foi dada após a sessão do STF desta tarde

Rosa Weber: sua declaração foi dada após a sessão do STF desta tarde

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 18h17.

Última atualização em 19 de março de 2018 às 13h30.

Brasília - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira, 1, ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado,que não vai pedir para ser transferida da Primeira Turma para a Segunda Turma da Corte.

Com o posicionamento, Rosa Weber abre caminho para que o ministro Edson Fachin faça a transferência para a Segunda Turma, responsável por julgar muitos processos da Operação Lava Jato, entre eles o recebimento de denúncias contra senadores e deputados federais e reclamações contra atos de instâncias inferiores, como decisões do juiz federal Sérgio Moro.

"Eu não vou mudar para a Segunda Turma", disse a ministra Rosa Weber à reportagem, depois da sessão plenária do STF.

Segundo o Broadcast Político apurou, o ministro Luís Roberto Barroso deve comunicar ainda nesta quarta-feira à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que abre mão de sua transferência para a Segunda Turma.

O ministro Edson Fachin formalizou hoje o pedido para migrar da Primeira Turma para a Segunda Turma do STF.

Como é o integrante mais novo da Primeira Turma, o ministro depende de que os outros quatro colegas do colegiado abram mão da prioridade de mudança, para que a migração dele seja confirmada.

Após receber a solicitação formal de Fachin, a ministra Cármen Lúcia decidiu encaminhá-la aos ministros Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, para que digam, formalmente, se pretendem exercer o direito de migrar de turma ou se abrem caminho para Fachin.

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