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Estudo sobre horário de verão seguirá para Bolsonaro na semana que vem

Segundo ministro de Minas e Energia, decisão não considera apenas dados econômicos, mas fatores como sobrecarga e picos de consumo

Horário de verão: medida pode sofrer alterações (Tanja Knieps/EyeEm/Getty Images)

Horário de verão: medida pode sofrer alterações (Tanja Knieps/EyeEm/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de abril de 2019 às 17h43.

Por Célia Froufe, enviada especial

Jerusalém - O ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, informou nesta segunda-feira, 01, que a pasta encerrará na semana que vem um estudo sobre o horário de verão no Brasil. "O presidente (Jair) Bolsonaro mandou que eu estudasse e apresentasse a ele uma semana atrás essa questão, para ele poder decidir", disse em Jerusalém.

Segundo o ministro, os estudos, que são permanentes no MME, estão em fase final de elaboração. A decisão, de acordo com ele, tem que ser feita neste momento e não leva em conta apenas dados econômicos com a mudança nos relógios, mas outros fatores, como sobrecarga, picos de consumo, por exemplo.

Albuquerque não quis adiantar sua posição sobre o tema. "Minha opinião técnica, vou dar para o presidente. Ele tem muito interesse. Quando o presidente quiser, estarei pronto, a partir da próxima semana", disse, acrescentando que também não poderia dizer se Bolsonaro é contra ou a favor da mudança.

O estudo já estava em estágio avançado no governo de Michel Temer e havia um interesse do MME em terminar com as alterações de horário. Como se tratava de um tema muito polêmico em termos populares e já havia um clima de embate no País por causa das eleições, o governo decidiu deixar a decisão para a atual administração. Na semana passada, o Parlamento Europeu votou pelo fim do horário de verão no continente a partir de 2021.

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