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Estudantes fazem passeata em Brasília em defesa de Dilma

Segundo a UNE, a manifestação é um "contraponto" à movimentação dos grupos que vão pedir a saída de Dilma durante atos no fim de semana

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em passeata no Museu da República: Manifestantes que realizaram protesto em frente ao Museu devem se juntar ao ato dos estudantes (José Cruz/ Agência Brasil)

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em passeata no Museu da República: Manifestantes que realizaram protesto em frente ao Museu devem se juntar ao ato dos estudantes (José Cruz/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 11h54.

Brasília - Cerca de 4 mil integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), segundo a Polícia Militar, realizam nesta sexta-feira, 13, passeata em direção ao Congresso Nacional para protestar contra o ajuste fiscal e em defesa do mandato da presidente da República, Dilma Rousseff. Segundo a organização do movimento, são 10 mil participantes.

Os estudantes se concentraram no Parque da Cidade, na Asa Sul, antes de sair em caminhada. Manifestantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que realizaram protesto em frente ao Museu Nacional, devem se juntar ao ato dos estudantes.

Segundo a UNE, a manifestação é um "contraponto" à movimentação dos grupos que vão pedir a saída de Dilma durante atos no fim de semana.

"Repudiamos a tentativa dos movimentos golpistas em desestabilizar aquilo que conquistamos a duras penas, com a luta dos estudantes, trabalhadores, de todos que enfrentaram uma ditadura militar e que não aceitarão nenhuma forma de retrocesso", afirmou a presidente da UNE, Carina Vitral.

A manifestação faz parte da articulação da "Frente Brasil Popular", criada há dois meses, e deve pedir ainda a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Para evitar confrontos entre os estudantes e manifestantes do Movimento Brasil Livre (MBL) a favor do impeachment que, estão acampados no gramado em frente ao Congresso, cerca de 100 homens da Polícia Legislativa foram escalados para fazer a segurança dos arredores dos prédios da Câmara e do Senado.

No início da manhã, policiais legislativos revistaram integrantes do MBL retirando paus, ferros e outros objetos que poderiam ser usados em eventual confronto. Policiais militares também estão no local para fazer a segurança.

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