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Estudantes faltam à reunião convocada por vice-governador

O encontro, marcado para a manhã desta quinta-feira, 5, seria usado para discutir medida de "interesse dos alunos", segundo a pasta


	Ocupação: "Priorizamos a discussão sobre a audiência de conciliação e a reintegração de posse e, por isso, não fomos"
 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Ocupação: "Priorizamos a discussão sobre a audiência de conciliação e a reintegração de posse e, por isso, não fomos" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 16h11.

São Paulo - Os estudantes que ocupam a sede administrativa do Centro Paula Souza, na região central de São Paulo, faltaram à reunião que havia sido convocada pelo vice-governador e secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcio Franca.

O encontro, marcado para a manhã desta quinta-feira, 5, seria usado para discutir medida de "interesse dos alunos", segundo a pasta, que não detalhou se haveria alguma proposta.

A decisão de não ir ao encontro foi tomada pelos estudantes para priorizar a presença no prédio ocupado durante a reintegração de posse que estava marcada para ocorrer no mesmo horário.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) recuou da medida, questionando a decisão do juiz Luís Manoel Pires que proibiu uso de armas letais e não letais e exigiu a presença do secretário Alexandre de Moraes durante a operação.

"Priorizamos a discussão sobre a audiência de conciliação e a reintegração de posse e, por isso, não fomos. E deu certo, porque o juiz ficou do nosso lado", disse a estudante Lilith Passos, de 15 anos, aluna da Escola Estadual Maria José.

Os alunos não descartam, no entanto, participar de uma segunda reunião, caso seja convocada pelo governo estadual.

Protesto

Na manhã desta quinta-feira, 5, estudantes que ocuparam o Centro Paula Souza decidiram resistir à reintegração de posse, que estava marcada para às 10 horas ou 14 horas desta quinta-feira, 5. Eles tinham até as 9 horas para sair do local.

Os alunos ocupam o Centro e ao menos 12 escolas técnicas e 2 escolas regulares, ambas da rede estadual, em ação que começou na semana passada para reivindicar melhoria na merenda dos colégios.

Na Assembleia Legislativa de São Paulo, outro grupo de estudantes protesta pela instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Máfia da Merenda. Os dois grupos divergem entre si.

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