Brasil

Estudantes da Unicamp desocupam prédio da reitoria

Neste momento, estudantes e uma comissão fazem uma vistoria no prédio para avaliar as condições do local


	Entrada da Unicamp: estudantes que ocuparam o prédio da reitoria reivindicam principalmente a retirada da Polícia Militar do campus
 (Creative Commons)

Entrada da Unicamp: estudantes que ocuparam o prédio da reitoria reivindicam principalmente a retirada da Polícia Militar do campus (Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 14h51.

São Paulo – Os estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desocuparam hoje (21) o prédio da reitoria, ocupado desde o dia 3 de outubro. Segundo a Unicamp, a desocupação ocorreu de forma pacífica, sem incidentes.

Neste momento, estudantes e uma comissão fazem uma vistoria no prédio para avaliar as condições do local.

A data de desocupação foi decidida pelos próprios estudantes em assembleia realizada na última quarta-feira (16).

No dia 4 de outubro, o juiz Wagner Roby Gídaro, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, no interior de São Paulo, concedeu a reintegração de posse do prédio, solicitada pela reitoria.

Na decisão, o juiz disse que a ação deveria ser precedida de uma tentativa de consenso e diálogo entre a instituição e os estudantes e que essa tentativa só seria substituída pelo uso da força em última instância.

Os estudantes que ocuparam o prédio da reitoria reivindicam principalmente a retirada da Polícia Militar do campus, cuja presença foi autorizada desde que um estudante foi morto a facadas em uma festa ocorrida na universidade, no mês passado.

Acompanhe tudo sobre:Educação no BrasilEnsino superiorFaculdades e universidadesUnicamp

Mais de Brasil

Alesp aprova proibição de celulares em escolas públicas e privadas de SP

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo

Bastidor: queda na popularidade pressiona Lula por reforma ministerial e “cavalo de pau do governo”