Brasil

Estudantes da Unicamp decidem desocupar prédio da reitoria

No entanto, eles só vão deixar o local na segunda-feira (21) para que seja feita a limpeza e a arrumação do prédio


	Unicamp: universidade informou ter tomado ciência do resultado da assembleia e que vai esperar contato dos alunos para acertar os detalhes operacionais da desocupação
 (Creative Commons)

Unicamp: universidade informou ter tomado ciência do resultado da assembleia e que vai esperar contato dos alunos para acertar os detalhes operacionais da desocupação (Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 17h52.

São Paulo – Os estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram hoje (16), em assembleia, por maioria de votos, desocupar o prédio da reitoria.

No entanto, eles só vão deixar o local na segunda-feira (21) para que seja feita a limpeza e a arrumação do prédio, segundo informou à Agência Brasil um integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que preferiu não se identificar.

“O objetivo do movimento nunca foi o ataque ao patrimônio por isso queremos fazer antes a limpeza e organização do local para que tudo seja entregue em ordem”, disse. Os estudantes ocupam o prédio da reitoria desde o dia 3 de outubro.

Eles reivindicam principalmente a retirada da Polícia Militar do campus, que foi autorizada pela reitoria desde que um estudante foi morto a facadas em uma festa ocorrida na universidade, no mês passado.

A Unicamp informou, por meio de nota à imprensa, ter tomado ciência do resultado da assembleia e que vai esperar um contato dos alunos para acertar os detalhes operacionais da desocupação.

No dia 4 de outubro, o juiz Wagner Roby Gídaro, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, no interior de São Paulo, concedeu a reintegração de posse do prédio, solicitada pela reitoria.

Em sua decisão, o juiz disse que a ação de reintegração de posse deveria ser precedida por uma tentativa de consenso e diálogo entre a instituição e os estudantes e que essa tentativa só seria substituída pelo uso da força física em última instância.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoEnsino superiorFaculdades e universidadesPolítica no BrasilProtestosUnicamp

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022