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'Estou fora da vida pública', diz Temer após especulação de candidatura como vice de Bolsonaro

Ex-presidente nega retorno à política e afirma viver seu 'melhor momento na advocacia'

Citado por Bolsonaro como possível vice, Temer diz que está fora da vida pública (Um Brasil/Reprodução)

Citado por Bolsonaro como possível vice, Temer diz que está fora da vida pública (Um Brasil/Reprodução)

Publicado em 7 de novembro de 2024 às 19h40.

Última atualização em 7 de novembro de 2024 às 19h40.

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O ex-presidente Michel Temer negou nesta quinta-feira, 7, um retorno à política e disse que está "fora da vida pública". A declaração, feita à jornalista Daniela Lima, do G1, vem após especulações de que Temer poderia formar uma chapa, como vice, em uma eventual nova candidatura de Jair Bolsonaro em 2026.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Bolsonaro, atualmente inelegível por uma condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), expressou sua intenção de disputar a presidência em 2026  — e mencionou o nome de Temer como possível vice em sua chapa, uma sugestão, segundo ele, discutida em seu grupo de apoio.

Temer disse entender a menção como um reconhecimento de seu trabalho. Mas destacou que atualmente vive seu "melhor momento na advocacia" e valoriza o "reconhecimento público" de sua carreira.

Trump e o Brasil

A recente vitória de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos gerou expectativas entre apoiadores de Bolsonaro, que enxergam a proximidade entre os líderes de direita como uma possível forma de pressionar o cenário político e jurídico brasileiro.

Como a EXAME mostrou, membros do governo federal entendem que a vitória de Trump fortalece o empresário Elon Musk, crítico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Moraes, e o movimento bolsonarista.

Entre os petistas, o temor é que Musk, respaldado pela vitória de Trump, volte a atacar as instituições brasileiras, Lula e Moraes.

Segundo os assessores de Lula, o governo acompanhará com lupa as sinalizações de Trump sobre o Brasil. A expectativa, entretanto, é que Trump se dedique, em um primeiro momento, aos adversários já conhecidos: os imigrantes e a China.

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