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Estou entre 3 ou 4 nomes do DEM para concorrer em 2018, diz Maia

O deputado negou que o seu partido irá desembarcar do governo: "Não tenho essa informação e não vejo muito sentido"

Maia: Maia disse que o partido pensa em políticos como ACM Neto, Ronaldo Caiado e Mendonça Filho (Cristiano Mariz/VEJA)

Maia: Maia disse que o partido pensa em políticos como ACM Neto, Ronaldo Caiado e Mendonça Filho (Cristiano Mariz/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 14h33.

Rio - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, é um dos "três ou quatro nomes" que o DEM vai apresentar como candidato à Presidência da República no ano que vem. A informação foi dada pelo próprio Maia nesta sexta-feira, 29.

O deputado negou que o seu partido irá desembarcar do governo. "Não tenho essa informação e não vejo muito sentido", disse Maia, após participar do lançamento do Programa Dinheiro Direto nas Escolas, que vai destinar R$ 27,6 milhões para escolas estaduais e municipais do Estado do Rio de Janeiro.

O presidente da Câmara disse que o partido queria o apresentador Luciano Huck como candidato, mas que o mesmo foi descartado após escrever um artigo negando a candidatura. "Agora não dá mais, como pode um candidato dizer que não vai e depois ir?", questionou.

Além do próprio nome, Maia disse que o partido pensa em políticos como ACM Neto, Ronaldo Caiado e Mendonça Filho, atual ministro da Educação. Ele descartou no entanto vir em uma chapa junto como atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como vem sendo especulado.

"Não somaria votos nem para ele nem para mim, nossos votos são parecidos", avaliou.

Mas Maia admitiu que a chapa será formada com outro partido, já que a chamada "chapa pura" não teria votos suficientes.

Maia elogiou o governo Michel Temer, afirmando que o presidente está demonstrando "coragem" ao fazer reformas necessárias ao País. Mas criticou a falta de debate no caso do decreto do indulto do Natal. "Ele (Temer) não quis beneficiar ninguém, mas faltou debate", afirmou.

O deputado disse que não há mais espaço no Brasil para a escolha de candidatos sem se preocupar com um projeto, acenando que o companheiro de chapa do partido não será apenas um nome, mas alguém que compartilhe os mesmo projetos que o DEM.

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