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Estivadores marcam reunião para discutir MP dos portos

A MP foi criada para modernizar os portos brasileiros e atrair mais investimentos, além de reduzir os custos de exportação, aumentando competitividade do setor


	A categoria mostrou-se contrariada com a aprovação de alguns tópicos da nova lei
 (Germano Lüders / EXAME)

A categoria mostrou-se contrariada com a aprovação de alguns tópicos da nova lei (Germano Lüders / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 17h25.

Santos - O Sindicato dos Estivadores de Santos marcou assembleia para segunda-feira, 20, às 9 horas, em sua sede, a fim de discutir a aprovação da Medida Provisória 595, que regulamenta o trabalho nos portos brasileiros.

A categoria, que chegou a deflagrar greve no início da semana, quando a MP começou a ser discutida na Câmara dos Deputados, mostrou-se contrariada com a aprovação de alguns tópicos da nova lei, especialmente o que autoriza os portos privados a contratar trabalhadores pela CLT, sem a intermediação do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo).

A paralisação dos trabalhadores na tarde de terça-feira, 14, foi em protesto contra a rejeição da emenda que autorizava os trabalhadores avulsos gerenciados pelos Ogmos a serem contratados também pelos portos privados.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, não está descartada a deflagração de uma nova greve."Tudo vai depender da votação dos trabalhadores avulsos", alertou. Para o sindicalista, se for mantida a lei, conforme aprovação dos senadores, os estivadores vão sofrer perdas no seu mercado de trabalho. Ele afirmou que, na audiência que manteve com a presidente Dilma Roussef, ela havia prometido trabalhar pela manutenção de boa parte dos direitos trabalhistas da categoria.

A MP 595 foi criada para modernizar os portos brasileiros e atrair mais investimentos, além de reduzir os custos de exportação, aumentando a competitividade do setor.

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