Brasil

Estivadores aprovam greve de 72 horas no Porto de Santos

Paralisação ocorrerá nos dias 1º, 2 e 3 de agosto, nos terminais de contêineres. Na quarta-feira (1), a greve vai afetar todo o porto por seis horas

Trabalhadores reivindicam, entre outras coisas, o pagamento de R$ 1 mil por estivador no período trabalhado (Germano Lüders/Exame)

Trabalhadores reivindicam, entre outras coisas, o pagamento de R$ 1 mil por estivador no período trabalhado (Germano Lüders/Exame)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de julho de 2018 às 19h21.

Última atualização em 26 de julho de 2018 às 19h23.

Em assembleia realizada hoje (26), estivadores decidiram deflagrar uma greve de três dias no Porto de Santos, no litoral paulista. A greve ocorrerá nos dias 1º, 2 e 3 de agosto, nos terminais de contêineres. Na quarta-feira, a greve vai afetar todo o porto por seis horas.

Segundo o Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindiestiva), não houve acordo com o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp). Os trabalhadores reivindicam, entre outras coisas, o pagamento de R$ 1 mil por estivador no período trabalhado.

De acordo com Sandro Olímpio da Silva, diretor de imprensa do Sindicato dos Estivadores, a Sopesp não apresentou contraproposta às reivindicações dos trabalhadores, que tem data-base em março. "E ainda querem retirar direitos da convenção coletiva", disse ele. "Estamos desde março com a intenção de negociar seriamente e agora os patrões aparecem com essa ideia de deixar para o ano que vem o que deve ser resolvido agora. Diante disso, a saída é a greve", disse ele, em nota.

A Agência Brasil procurou a Sopesp para comentar sobre a aprovação da greve, mas não obteve sucesso.

Acompanhe tudo sobre:GrevesPorto de Santos

Mais de Brasil

Ventos derrubam arena no litoral de SP; veja imagens

Queda em vulcão: cronologia do acidente com Juliana Marins na Indonésia; acompanhe o caso dia a dia

Quando começa e termina o inverno de 2025? Saiba o que esperar da nova estação

Guia que levava brasileira por trilha em vulcão na Indonésia dá sua versão: 'Não abandonei Juliana'