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Este gráfico mostra o que Dilma perde com saída do PMDB

Por aclamação, PMDB deixa base aliada do governo e leva junto apoio da maior bancada do Congresso.


	Michel Temer: vice-presidente da República e presidente do PMDB
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: vice-presidente da República e presidente do PMDB (Ueslei Marcelino/Reuters)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 29 de março de 2016 às 16h33.

São Paulo – Por aclamação, o PMDB oficializou hoje o fim da aliança com o governo de Dilma Rousseff.

A partir de agora, “ninguém está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do partido”, arrematou o senador Romero Jucá, vice-presidente da legenda na reunião que sacramentou a decisão. 

Até o momento, apenas o peemedebista Henrique Eduardo Alves, que chefiava o Ministério do Turismo, entregou sua carta demissão.

Ainda faltam outras seis pastas e 600 cargos ocupados por membros do partido. Eles devem abdicar imediatamente dos postos – do contrário, devem deixar o partido. 

Além do desfalque na equipe ministerial, a presidente Dilma perde um valioso recurso em tempos de crise política: apoio parlamentar. O PMDB responde hoje pela maior bancada no Congresso Nacional. 

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