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Estados receberão 2,2 milhões de preservativos femininos

Esse é o primeiro lote, do total de 20 milhões de unidades que serão distribuídas este ano

A camisinha feminina pode ser uma opção para mulheres que tenham dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro (Anka Grzywacz/Wikimedia Commons)

A camisinha feminina pode ser uma opção para mulheres que tenham dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro (Anka Grzywacz/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 07h47.

Brasília – Até o fim da semana, o Ministério da Saúde vai distribuir 2,2 milhões de preservativos femininos para os estados e o Distrito Federal. É o primeiro lote, do total de 20 milhões de unidades que serão distribuídas este ano.

Terão prioridade as profissionais do sexo, mulheres que convivem com doenças sexualmente transmissíveis, usuárias de drogas e pessoas atendidas pelo sistema prisional. Essa camisinha também pode ser uma opção para mulheres que tenham dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, com a camisinha feminina, a mulher passa a decidir sobre o uso do preservativo, não deixando a escolha apenas com o homem. “É uma estratégia que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção às doenças sexualmente transmissíveis”.

Desde 1997, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização da camisinha feminina no Brasil, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 16 milhões de unidades em todo o país. A meta para este ano é 25% maior do que o total já adquirido pela pasta.

A distribuição de preservativos masculinos atingiu a marca de 493 milhões de unidades no ano passado, 45% a mais do que em 2010.

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