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Estados privatizam; Dívidas sobem…

Privatizações estaduais Ao menos cinco estados planejam privatizar companhias estatais, segundo o jornal O Globo. São eles: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Pará e São Paulo. O plano tem apoio do BNDES e é parte da renegociação das dívidas dos estados com a União. Minas Gerais também cogita vender seus ativos. […]

MICHEL TEMER: resolvidos os problemas da semana, outros surgiram no radar / REUTERS/Ueslei Marcelino (Ueslei Marcelino/Reuters)

MICHEL TEMER: resolvidos os problemas da semana, outros surgiram no radar / REUTERS/Ueslei Marcelino (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 07h13.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h11.

Privatizações estaduais

Ao menos cinco estados planejam privatizar companhias estatais, segundo o jornal O Globo. São eles: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Pará e São Paulo. O plano tem apoio do BNDES e é parte da renegociação das dívidas dos estados com a União. Minas Gerais também cogita vender seus ativos.

A aprovação de Temer

Uma pesquisa do instituto Ipsos, divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo, mostrou que a desaprovação do presidente interino Michel Temer chegou a 70% dos entrevistados – ante 75% da presidente afastada Dilma Rousseff. A desaprovação de Temer aumentou enquanto a de Dilma, que chegou a 90% em setembro de 2015, vem caindo. O interino saltou de 61% em fevereiro para 70% em junho. O aumento deve-se, sobretudo, à diminuição daqueles que diziam não conhecê-lo: de 33% em fevereiro para 11%.

Gleisi critica prisão

Ao retornar ao Senado depois da prisão de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, a senadora Gleisi Hoffman disse que a operação da Polícia Federal foi “midiática” e que lutará para restaurar a dignidade de Bernardo. Ela classificou a prisão como “injusta, ilegal, sem fatos, sem provas e sem processo”. A senadora não ia ao Congresso desde a última quarta-feira. Foi sua primeira declaração no Senado sobre a operação Custo Brasil.

Câmara: só semana que vem

Na Câmara, o líder do governo, deputado André Moura, disse que não deve haver quórum para votações nesta semana por causa da decisão do presidente interino, Waldir Maranhão, de reconsiderar a suspensão das votações por causa das festas de São João. Por isso, ele trabalha para fazer um esforço para compensar as sessões perdidas na próxima semana. Na pauta do governo, estão projetos que tratam da governança em fundos de pensão e da tributação para a realização da Olimpíada do Rio.

Confiança no impeachment

De acordo com a FGV, o Índice de Confiança do Consumidor subiu 3,4 pontos em junho, chegando a 71,3 pontos, maior nível desde junho do ano passado. O principal fator apontado para a melhora é o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo pesquisadores da FGV, a razão para acreditar nesse panorama é que a melhora também foi verificada em maio, quando o Senado votou o processo.
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Privatização nas elétricas

O governo informou nesta segunda-feira que avalia vender até 20 bilhões de reais em ativos do sistema Eletrobras. A decisão veio depois de reunião de ministros de áreas de infraestrutura e projetos juntamente com líderes do governo e o presidente interino Michel Temer. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou que estão sendo feitos estudos sobre a venda desses ativos e que o processo requer tempo. “Não serão colocados à venda hoje ou amanhã”, disse. Araújo também informou que o governo avalia qual o melhor momento para a venda e que o valor pode ser usado para diminuir o rombo na contas do setor elétrico, que já chega a 34 bilhões de reais.

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Dívida nas alturas

A dívida pública brasileira subiu 2,8% em maio e chegou 2,8 trilhões de reais. Só a correção de juros da dívida somou 34,7 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira e computam a soma da dívida interna com a externa. A desvalorização do real provocou um aumento da dívida externa de 4%, na medida que se torna mais caro comprar dólares. Segundo os dados, a participação de estrangeiros na aquisição de títulos do Tesouro também caiu de 17,39% para 16,6% em maio.

Líderes lamentam

A chanceler alemã Angela Merkel recebeu nesta segunda-feira em Berlim o presidente francês François Hollande e o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi para discutir as consequências do Brexit, a saída britânica da União Europeia. Responsáveis pelas três maiores economias remanescentes no bloco, os líderes disseram lamentar a decisão do Reino Unido. Merkel chamou o episódio de “doloroso”, mas reiterou que “não pode haver nenhuma conversa formal ou informal” com os britânicos antes que o governo do país notifique oficialmente a UE sobre sua saída, conforme manda o artigo 50 do tratado que regula o bloco.

Cameron: ainda não

Apesar da pressão crescente das lideranças europeias para o início do processo de retirada britânico, o ainda primeiro-ministro do país, David Cameron, disse nesta segunda-feira em discurso no Parlamento que o Reino Unido ainda não está preparado para tal. Cameron – cuja renúncia está prevista para outubro – afirmou que caberá a seu sucessor invocar o artigo 50 e que, antes de iniciar oficialmente as negociações com a União Europeia, o Reino Unido precisa “determinar que tipo de relação” quer ter com o bloco.

Kerry: “irrompíveis”

O secretário de Estado americano John Kerry desembarcou nesta segunda-feira no Reino Unido, se tornando o primeiro líder mundial a visitar o país depois de anunciado o Brexit. Kerry afirmou que os laços entre os Estados Unidos e os britânicos são “irrompíveis” e que a relação entre os países é mais importante do que nunca neste momento – ainda que o governo americano tenha declarado ser contra o Brexit. Mais cedo, Kerry também visitou Bruxelas e se encontrou com Federica Mogherini, chefe da política externa do bloco.

Osborne: preparados

Três dias após a votação do Brexit, o ministro das finanças britânico George Osborne se pronunciou pela primeira vez. Em nota, afirmou que a economia britânica “está preparada” para lidar com a instabilidade do atual momento, e que há estratégias preparadas há meses para tal. Horas mais tarde, a agência de classificação de riscos Standard & Poor’s retirou do Reino Unido a nota máxima de sua escala, “AAA”, e a rebaixou para “AA”, afirmando que o Brexit foi um “evento fundamental” que pode afetar a estabilidade econômica do país.

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