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Estado de SP dobra indenização por PM morto

Para cada família de policial civil, militar ou agente penitenciário será pago R$ 200 mil


	O contrato anterior previa que somente familiares de policiais mortos em serviço ou no trajeto de ida ou volta ao trabalho teriam direito ao seguro
 (Marcelo Camargo/ABr)

O contrato anterior previa que somente familiares de policiais mortos em serviço ou no trajeto de ida ou volta ao trabalho teriam direito ao seguro (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 09h49.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou na quinta-feira (08) que vai dobrar a indenização para os familiares de policiais mortos. Para cada família de policial civil, militar ou agente penitenciário será pago R$ 200 mil.

"E não será apenas para o policial no seu trabalho, e sim na sua condição de policial. Aquele caso em que a pessoa estava de folga, mas o óbito foi decorrente da condição policial, o seguro vai cobrir", disse Alckmin.

O anúncio foi feito na quinta-feira (08) durante evento na Secretaria Estadual da Saúde e é uma resposta à onda de violência no Estado. Desde o começo do ano, 90 policiais militares foram mortos.

O contrato anterior previa que somente familiares de policiais mortos em serviço ou no trajeto de ida ou volta ao trabalho teriam direito ao seguro. Com assassinatos de policiais da reserva e em dias de folga, o governo reconsiderou a cláusula.

O novo valor, no entanto, não tem data para entrar em vigor. Estudo para elaboração do edital ainda está em curso e só depois disso será feita a licitação.


Violência

Alckmin disse também que o momento de tensão pelo qual o Estado passa está perto de acabar. "As mortes já estão em processo de queda. Eu tenho feito um acompanhamento diário, elas já estão caindo, estão acontecendo em um ritmo bem menor", afirmou. O governador admitiu que os assassinatos são uma reação do crime organizado. Em São Paulo, o Primeiro Comando da Capital (PCC) domina o tráfico de drogas.

Alckmin disse também que a parceria com o governo federal está "indo muito bem". Além da transferência de presos paulistas para a Penitenciária Federal de Porto Velho, ele contou que o Instituto de Criminalística trabalha com o governo federal focado nas investigações sobre tráfico de drogas. "Queremos saber a origem da droga para ter uma ação mais eficaz." A atenção está voltada às fronteiras. Uma reunião com integrantes da agência de ação integrada de segurança deverá ser realizada na próxima segunda-feira (12). 

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