Hamilton Mourão diz que rompimento de barragem em Brumadinho não pode ser atribuída ao governo federal (Adriano Machado/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 21h50.
Última atualização em 25 de janeiro de 2019 às 21h54.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que a tragédia de hoje (25), ocorrida em Brumadinho (MG), não pode ser atribuída ao governo. "Essa conta não pode vir pra gente, né? Assumimos há 30 dias, é uma área de uma empresa privada. Era considerada a barragem com menor grau de risco, né? Então temos que ver o que houve", disse na saída do anexo do Palácio do Planalto, onde fica seu gabinete.
Mourão acrescentou que o governo poderá liberar recursos para auxiliar o município, caso seja necessário. "É óbvio que se houver necessidade, o governo, dentro das suas possibilidades, vai enviar recursos". Ele destacou ainda que a barragem que se rompeu na manhã de hoje (25) no município mineiro teve um grau de impacto ambiental menor do que o ocorrido em Mariana (MG), em 2015.
"Acho que a tragédia é menor do que [a] de Mariana, por característica da barragem. Mas o governo já agiu com velocidade. Criou gabinete de crise, despachou três ministros responsáveis pela área para lá, o presidente vai lá amanhã. Tudo que está ao nosso alcance está sendo feito".
Duzentas pessoas estão desaparecidas. Segundo o presidente da Vale do Rio Doce, Fábio Schvartsman, a maioria das vítimas é de funcionários da empresa. De acordo com ele, cerca de 300 pessoas trabalhavam no local no momento do acidente. De acordo com ele, aproximadamente 100 pessoas foram localizadas. Schvartsman disse que a empresa montou um gabinete de crise e presta assistência às vítimas.