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Esquentam negociações para leilão do trem-bala

Construtoras fazem todos os estudos para analisar a viabilidade do projeto, que pretende ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro

Negociações para o leilão do trem-bala começam a esquentar (Alvaro Teixeira/Arquivo)

Negociações para o leilão do trem-bala começam a esquentar (Alvaro Teixeira/Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 10h03.

São Paulo - A pouco mais de dois meses da entrega das propostas para o trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio, as negociações voltam a esquentar entre as empresas. Embora não seja certeza de que vão participar da disputa, as construtoras estão fazendo todos os estudos para analisar a viabilidade do projeto, de R$ 33 bilhões. Além disso, várias conversas foram iniciadas com possíveis parceiros, nacionais e estrangeiros.

“Todo mundo está procurando todo mundo”, afirmou uma fonte que estuda o empreendimento. Os contatos mais recorrentes têm sido com os fabricantes de equipamentos existentes no mundo, como franceses, espanhóis e canadenses, que vão transferir a tecnologia para o Brasil. Mas também tem havido conversas com empresas que estavam fora do processo do Trem de Alta Velocidade (TAV) até o ano passado.

O grupo de 16 companhias lideradas pela Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), por exemplo, está em contato com a chinesa CCCC (China Communications Construction Company). A conversa está sendo intermediada pelo embaixador da China no Brasil, Qiu Xiaoqi. A CCCC é dona de uma empresa que participa de consórcios no Brasil na dragagem dos portos - um deles o de Santos.

Além desses contatos, o presidente da Apeop, Luciano Amadio, conta que tem uma reunião marcada dia 9 no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para falar sobre as condições de financiamento do projeto. Em seguida o executivo pretende falar com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) - ainda sem audiência marcada.

Ele explica que, ao contrário da primeira data para entrega das propostas, hoje já é possível conhecer os principais problemas do trem-bala, como alguns erros no trajeto. Além disso, o grupo já tem alguns orçamentos.

“Com esses primeiros dados em mãos, vejo que precisa haver algumas alterações no projeto.” Essa também era a reivindicação das grandes construtoras, que até o ano passado não estavam muito interessadas no TAV. “Hoje a situação mudou. As construtoras estão mais interessadas, comparadas ao segundo semestre do ano passado. Mas ainda não dá para garantir que elas vão participar”, diz uma fonte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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