Brasil

Espero que não seja investigação política, diz Cunha

O presidente da Câmara teve o nome apontado como um dos 54 alvos de inquéritos, cuja abertura foi pedida nesta terça-feira


	Eduardo Cunha: o peemedebista disse por ora que a notícia é "especulação" e que uma eventual investigação "não causa nenhum problema"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Eduardo Cunha: o peemedebista disse por ora que a notícia é "especulação" e que uma eventual investigação "não causa nenhum problema" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 11h23.

Brasília - Assim como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teve o nome apontado como um dos 54 alvos de inquéritos, cuja abertura foi pedida nesta terça-feira, 3, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O peemedebista disse por ora que a notícia é "especulação" e que uma eventual investigação "não causa nenhum problema".

"Que seja investigado tudo aquilo que se propõem a investigar. Mas espero que não sejam investigações de natureza política", rebateu Cunha, em entrevista ao Broadcast, negando ter recebido qualquer informação sobre o caso.

O senhor foi avisado de que seu nome consta da lista de Janot?

Não recebi qualquer informação de quem quer que seja. E não comento especulação. Só desminto a notícia que está publicada. Se existe, desconheço.

Até agora o impacto na Câmara é nenhum. Só há expectativa ou bochicho. Por enquanto isso (a especulação sobre a lista) não causa nenhum problema.

E se o senhor for investigado?

Não vejo nenhum problema. Ninguém está imune a nenhuma investigação. Que seja investigado tudo aquilo que se propõem a investigar. Mas espero que não sejam investigações de natureza política.

Efetivamente já sofri nesse processo, em alguns momentos, até na disputa à presidência da Câmara, momentos constrangedores de alopragem, com divulgações de fatos inverídicos. Estou absolutamente tranquilo.

Não tenho a temer qualquer tipo de investigação. E também não aceito que uma medida se torne verdade, como essa comunicação falsa que circulou.

O que circulou é que o senhor e o presidente do Senado, Renan Calheiros, foram alertados pelo vice-presidente Michel Temer.

Não seria o vice-presidente que teria de me comunicar um assunto dessa natureza. O vice-presidente não é assistente do presidente da Câmara para receber e passar informação.

Seria diminuir o papel do vice-presidente da República no nosso País. Só posso rir disso. É uma piada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosOperação Lava JatoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRenan CalheirosSenado

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas