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Espelhos d'água de SP recebem cloro contra Aedes aegypti

A limpeza está sendo reforçada para evitar que as fêmeas do mosquito aproveitem a água parada para depositar os ovos


	Lava do mosquito Aedes Aegypti: o cloro mata ovos e larvas do mosquito
 (Joe Raedle)

Lava do mosquito Aedes Aegypti: o cloro mata ovos e larvas do mosquito (Joe Raedle)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 11h07.

São Paulo - O cloro tem se tornado um aliado no combate à dengue em fontes e espelhos d'’água na capital.

A limpeza também está sendo reforçada para evitar que as fêmeas do mosquito aproveitem a água parada para depositar os ovos.

O trabalho é intenso nos dois espelhos d’água do Memorial da América Latina, na zona oeste da cidade, desde o fim do ano passado.

"Três vezes por semana, a limpeza é realizada com uma máquina aspiradora para retirar a sujeira. Todos os dias é colocado cloro em pó e, duas vezes por semana, cloro em pedra", explica o diretor administrativo e financeiro, Felipe Pinheiro.

No Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, um sistema de bombas impede que o líquido do espelho d’'água fique parado. Há ainda um filtro para evitar que resíduos se acumulem.

"É feita uma limpeza periódica no local para conservar a qualidade da água e evitar a proliferação de larvas de mosquitos. Além disso, mantemos as bordas escovadas e a água é tratada com cloro granulado", informou o local, por meio de sua assessoria.

Prefeitura

Nos parques e praças da capital, ações de limpeza também estão sendo realizadas. "A limpeza contempla até mesmo os equipamentos desativados, para evitar condições propícias para surgimento de criadouros do mosquito da dengue", diz a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras.

Para controlar focos do mosquito na capital paulista, a Prefeitura já solicitou até mesmo o apoio de agentes do Exército. Eles atuam nas visitas e na monitoração de locais sob suspeita.

Segundo o infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Paulo Olzon, o cloro mata ovos e larvas do mosquito. "O trabalho tem de ser feito com frequência, pois o cloro perde seu efeito no decorrer de uma semana."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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