Competição de judô nas Olimpíadas de Londres: atletas vão contar ainda com uma policlínica que será montada dentro da Vila Olímpica, em Jacarepaguá (Jamie Squire/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2013 às 10h48.
Rio de Janeiro – Um espectador que passar mal ou sofrer um acidente dentro das instalações esportivas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 terá assistência médica garantida pelo comitê organizador da olimpíada.
Segundo o responsável pelos serviços médicos do Comitê Organizador Local Rio 2016, João Grangeiro, o primeiro atendimento será feito em um posto médico no próprio local.
Em casos mais graves, o espectador será transferido para um hospital credenciado para os Jogos. Se houver a necessidade de atendimento em uma unidade de saúde particular, o paciente terá os custos cobertos pelo comitê organizador, mesmo que ele não tenha plano de saúde.
“Ele não tem plano de saúde, mas se pagou um ingresso, será atendido pela gente, desde que o incidente ocorra dentro do perímetro da instalação esportiva”, disse Grangeiro.
O credenciamento das unidades de saúde que atenderão a espectadores, atletas e membros das delegações só será feito mais perto das Olimpíadas.
Mesmo antes do processo de credenciamento, o governo do estado está preparando dois centros especializados em traumas graves. Um deles, no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, no Grande Rio, já está em funcionamento desde julho.
O segundo será implantado no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, na zona oeste da cidade. Esse centro ficará bem próximo do complexo esportivo de Deodoro, onde serão realizadas competições como hipismo, mountain bike e BMX, esportes que têm alto risco de acidentes com traumas.
“A gente não tem nenhuma intenção de sobrecarregar a rede pública. Mas saber que essa rede está disponível em uma necessidade dá, sem dúvida alguma, um conforto muito grande”, disse Grangeiro.
Além disso, hospitais de campanha com capacidade para realizar cirurgias também poderão ser montados perto de uma das zonas olímpicas (Deodoro, Barra da Tijuca, Maracanã e Copacabana).
“A ideia do hospital de campanha é fantástica. Ele vem dar mais tranquilidade na etapa do atendimento do paciente, do atleta. Esses hospitais de campanha podem fazer frente a alguma grande emergência ou a um plano de desastre”, acrescentou.
Os atletas e outros membros das delegações vão contar ainda com uma policlínica que será montada dentro da Vila Olímpica, em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade.
Integrantes da comissão médica do Comitê Olímpico Internacional (COI) visitaram hoje o centro de trauma do Hospital Alberto Torres. Ontem, eles já haviam visitado o centro estadual de diagnóstico por imagem, no centro da cidade.