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Espanhóis são investigados por assassinato de mulher no RJ

Dois dos suspeitos, Pedro Luis Toribio Rodríguez e Pedro Manuel Gómez Lozano, foram detidos preventivamente nesta quinta-feira

O assassinato ocorreu no dia 21 de fevereiro, durante o Carnaval, em Arraial do Cabo, cidade litorânea a 150 quilômetros do Rio de Janeiro (Eurico Zimbres/ Wikimedia Commons)

O assassinato ocorreu no dia 21 de fevereiro, durante o Carnaval, em Arraial do Cabo, cidade litorânea a 150 quilômetros do Rio de Janeiro (Eurico Zimbres/ Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 17h15.

Rio de Janeiro - A polícia investiga três espanhóis pelo assassinato de uma mulher ocorrido em fevereiro na cidade de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, informaram nesta sexta-feira fontes consulares.

Dois dos suspeitos, Pedro Luis Toribio Rodríguez e Pedro Manuel Gómez Lozano, foram detidos preventivamente nesta quinta-feira, em companhia de uma mulher brasileira de 21 anos, identificada como Jaqueline do Carmo, namorada de um deles.

Os detidos prestaram depoimento nesta sexta-feira à polícia, que também está avaliando se um terceiro espanhol está envolvido no caso, segundo disse à Agência Efe uma fonte do consulado espanhol no Rio de Janeiro.

Os acusados entregaram seus passaportes às autoridades e solicitaram ao juiz responder ao inquérito em liberdade.

O assassinato ocorreu no dia 21 de fevereiro, durante o Carnaval, em Arraial do Cabo, cidade litorânea a 150 quilômetros do Rio de Janeiro.

A vítima, Denise Moraes de Carvalho, funcionária pública de 31 anos, foi espancada até a morte e seu corpo encontrado nos fundos de uma escola, com o pescoço quebrado e fraturas em várias costelas e um braço, embora sem vestígios de estupro, segundo o relatório oficial.


A Polícia Civil do Rio de Janeiro implicou os dois espanhóis detidos após denúncia de uma testemunha ocular, que identificou o automóvel dos supostos autores, um Renault Sandero.

Todos os veículos desse modelo com licenciamento na região dos fatos pertencem a uma frota adquirida pela construtora espanhola Acciona, na qual trabalhavam os investigados.

Ao ser interrogado pela polícia, um dos detidos usou como álibi sua namorada, Jaqueline, que entrou em contradições em seu testemunho, levantando suspeitas.

A polícia decidiu prender Pedro Luis e Pedro Manoel quando eles retornariam para a Espanha, já que o contrato deles com a construtora já tinha acabado, segundo a fonte do consulado.

Fontes policiais citadas pelo jornal 'O Globo' disseram que os agressores pararam seu automóvel junto à vítima com a desculpa de pedir informações, a raptaram supostamente com o objetivo de fazer uma orgia e depois a mataram por ela ter se negado.

De acordo com um diplomata que foi para Arraial do Cabo para prestar assistência aos espanhóis, os acusados disseram à polícia que no momento do crime estavam numa festa no terraço de seu hotel e pediram as gravações das camêras de segurança do local. 

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