Brasil

Esfaqueador de Bolsonaro agiu por "motivação política", diz PF

A investigação indica que o ataque a Bolsonaro não teve um mandante. O agressor confessou o crime e disse ter agido sozinho.

Adélio Bispo de Oliveira (Polícia Federal/Reprodução)

Adélio Bispo de Oliveira (Polícia Federal/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de setembro de 2018 às 14h10.

São Paulo - O esfaqueador do candidato Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência agiu por 'motivação política', segundo as primeiras investigações. Adélio Bispo, 40 anos, foi indiciado pela Polícia Federal com base na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983).

Bispo foi preso em flagrante nesta quinta, 6, após atingir Bolsonaro com uma facada no abdome, no centro de Juiz de Fora (MG). O candidato foi operado na Santa Casa da cidade mineira. Na manhã desta sexta, 7, Bolsonaro foi transferido para São Paulo. Ele está internado no Hospital Albert Einstein.

A investigação indica que o ataque a Bolsonaro não teve um mandante. O agressor confessou o crime e disse ter agido sozinho. Um segundo suspeito foi detido e acabou liberado já na madrugada desta sexta, 7. Ele não teria ligação com o atentado ao candidato, mas foi detido por suposta 'incitação à violência'.

A Lei 7.170, na qual Bispo foi enquadrado, define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social.

O artigo 20 é expresso ao definir pena de reclusão de três a 10 anos para quem 'praticar atentado pessoal por inconformismo político'. "Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até o dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo".

Acompanhe tudo sobre:Jair BolsonaroViolência política

Mais de Brasil

'Extrema-direita não voltará a governar esse país', diz Lula sobre eleições de 2026

Moraes manda Ministério da Justiça formalizar pedido de extradição de Zambelli

Projeto que anula aumento do IOF deve ser pautado na terça, diz Hugo Motta

Empresários franceses prometem a Lula investir R$ 100 bi no Brasil