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Escolas municipais em SP não têm material e uniforme

Alunos começarão as aulas sem material e uniforme escolar, com a distribuição dos kits começando apenas na segunda quinzena de fevereiro


	Alunos em sala de aula de escola pública: materiais pedagógicos, como cadernos de ensino, já foram enviados às escolas
 (ASCOM/SEED Roraima)

Alunos em sala de aula de escola pública: materiais pedagógicos, como cadernos de ensino, já foram enviados às escolas (ASCOM/SEED Roraima)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 19h18.

São Paulo - Os alunos da rede municipal de ensino de São Paulo começarão as aulas sem material e uniforme escolar. A distribuição dos kits começará apenas na segunda quinzena de fevereiro e a expectativa da Secretaria Municipal de Educação é de concluir a entrega até o fim de março. O início do ano letivo será nesta quarta-feira, 5.

"Dos últimos anos, esta será a entrega mais rápida", disse o secretário municipal de Educação, César Callegari. Ele afirmou que a logística de armazenamento e distribuição, por conta do tamanho da rede, naturalmente demanda alguns dias. Os materiais pedagógicos, como cadernos de ensino, já foram enviados às escolas.

De acordo com a pasta, em 2012 e 2013, a entrega dos uniformes começou em março e terminou somente em agosto. Callegari também ressaltou que os uniformes de inverno serão repassados aos alunos logo depois da entrega das roupas de verão. Serão distribuídos pouco mais de 741 mil kits de material escolar, com custo total de R$ 12,56 milhões. Já para uniformes escolares, serão entregues cerca de 550 mil kits, a custo de R$ 100 milhões.

Qualidade

Após dificuldades de distribuição de tênis de má qualidade em 2013, como mostrou a Controladoria-Geral do Município (CGM) e o Ministério Público Estadual (MPE), o secretário municipal de Educação de São Paulo afirmou que os materiais de 2014 foram devidamente testados. O MPE havia apontado que a fornecedora dos calçados fraudou um laudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para oferecer calçados mais baratos do que o previsto na licitação.

Segundo Callegari, a Prefeitura já interrompeu todos os contratos com a empresa investigada. "Tomamos várias providências para que não tivéssemos surpresas. Os novos editais preveem que, a cada processo de entrega, amostras sejam obrigatoriamente analisadas", afirmou.

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